A ETERNA POSSESSIVIDADE DE ALGUNS PAIS SOBRE OS FILHOS

Sabe-se que desde os tempos mais remotos, incluindo os vários exemplos contidos na mitologia grega e romana de pais que agem de maneira possessiva sobre algum dos seus filhos, principalmente quando percebe que ele ou ela não saiu a contento, como se fosse um mero produto, objeto a ser comercializado ou algo similar, como um espelho da família etc. A partir do modo como um pai ou uma mãe se refere a um dos filhos, por exemplo, dizendo: "Este (a) filho (a) é meu (minha) já se perceberá que um caráter autoritário, para não dizer, possessivo está impetrado no âmago daquela família. Já quando se tratar de um objeto - esta casa é minha/este carro é meu - nada a contestar, diga-se de passagem. Mas com ser humano, que nasceu com a sua personalidade, o íntimo da questão chega a ser diferente, porque, mais cedo ou mais tarde, aquele filho ou filha "criará" suas asas e deixará aquele ninho familiar, não com nenhum instinto de ingratidão, como muitos erroneamente imaginam, porém porque chegou a hora de assumir cada um com as suas responsabilidade, levando uma vida independente, mesmo com outra pessoa ou não. Afinal, como bem nos deixou bem claro o egrégio escritor e filósofo Gibran Khalil Gibran: "VOSSOS FILHOS NÃO SÃO VOSSOS FILHOS. SÃO OS FILHOS E FILHAS DA ÂNSIA DA VIDA POR SI MESMA. VÊM ATRAVÉS DE VÓS, MAS NÃO DE VÓS. EMBORA VIVAM CONVOSO, NÃO VOS PERTENCEM. PODEIS OUTORGAR-LHES VOSSO AMOR, MAS NÃO VOSSOS PENSAMENTOS. PODEIS ABRIGAR-LHES SEUS CORPOS, MAS NÃO SUAS ALMAS".

JOBOSCAN
Enviado por JOBOSCAN em 01/03/2024
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