"ESGOTO À CÉU ABERTO" Crônica de: Flávio Cavalcante

ESGOTO À CÉU ABERTO

Crônica de:

Flávio cavalcante

Em uma cidade marcada pela beleza de suas praias e cultura intensa, Maceió enfrenta um desafio silente e desolador: o esgoto à céu aberto. Enquanto o sol brilha sobre as águas fétidas que outrora eram cristalinas, à sombra de um problema persistente de fazer doer no coração.

Nas vielas estreitas, onde o perfume do mar deveria ser dominante, o odor pungente do esgoto se mistura com o aroma das iguarias locais.

À medida que os moradores desfrutam de suas deliciosas guloseimas, a consciência coletiva é desafiada pela presença incômoda do esgoto. É como se a beleza natural fosse ofuscada por uma realidade desagradável, uma dualidade que exige atenção urgente, mas, parece que o desdém das autoridades, sobressai, horrendamente.

A cidade enfrenta a necessidade imperativa de solucionar esse problema ambiental. A urgência não está apenas na preservação da reputação turística, mas, na salvaguarda da saúde pública e do ecossistema marinho que define Maceió.

No entanto, em meio ao caos, há esperança de dias melhores. A comunidade se mobiliza para transformar esse cenário desolador. Maceió, com sua beleza natural indiscutível, merece mais do que ser lembrada pela sua beleza apropriada e gente hospitaleira.

O Riacho Salgadinho em Maceió, outrora um curso d'água límpido e sereno, agora testemunha um cenário desolador de esgoto a céu aberto. À medida que percorre sua trajetória, as águas que um dia refletiam a beleza da natureza são ofuscadas por uma realidade poluída.

O odor nauseante paira no ar, denunciando a presença de resíduos que deveriam ser tratados adequadamente. As margens que antes eram habitadas por vegetações exuberantes, agora, abrigam apenas o desfile triste de dejetos humanos, uma triste sinfonia da negligência ambiental.

Os moradores que outrora desfrutavam das águas cristalinas para momentos de lazer, agora se veem reféns de uma paisagem degradada. O esgoto a céu aberto não apenas polui as águas, mas, também compromete a saúde da comunidade que poderia depender do riacho para suas necessidades diárias.

Enquanto a sociedade clama por ações enérgicas e políticas públicas eficazes, o Riacho Salgadinho permanece como um símbolo doloroso da falta de consciência ambiental e responsabilidade coletiva. Resta a esperança de que medidas urgentes sejam tomadas para reverter essa tragédia e restaurar a beleza natural que um dia foi eclipsada pela negligência do poder público e da educação escassa de alguns moradores, que ao invés de poluir, poderiam dar exemplo fazendo a sua parte como cidadão, visando um futuro promissor e saudável para o bem-estar da geração vindoura.

FLÁVIO CAVALCANTE

Flavio Cavalcante
Enviado por Flavio Cavalcante em 29/02/2024
Código do texto: T8010126
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