CABEÇA DE PORCO

Recôncavo de praças eólicas, dos saberes provincianos, das cegas palestras, às voltas sórdidas. A co-autoria desta retórica, nu onirismo, seus elogios e mentes mórbidas: sólidas, cáusticas, cólicas!..

Palestram à cargas triunfantes. Como não esquecer tal amante? Vomita luz ao volante. Pensa, enforca-se num turbante. O palestrante deitado sobre a relva de cerâmica, em meio à selva de copas, contempla o varal de estrelas a secar. Vá se catar!

Palestra, porém, na sala florescente; na madrugada reincidente. Apaga a lâmpada na espera que o sono venha lhe apagar. Deixei de fumar!

RODRIGO PINTO
Enviado por RODRIGO PINTO em 02/12/2005
Reeditado em 02/12/2005
Código do texto: T80095