INFLUÊNCIA

Há três formas de influenciar e ter poder na geopolítica mundial: poderio militar, poderio econômico e saber (na era do conhecimento). Pois bem, dito isto, é uma tremenda estupidez o Brasil querer ter prestígio nos desígnios do mundo sem ter o alicerce fundamental para exercer tal papel. Não o temos pela força, nosso poderio militar é risível, até em zona que poderia ser destaque (América Latina). O poderio econômico é limitado quando comparado aos reais comandantes da geopolítica ( USA, China, Japão, UE ). Na área ou era do conhecimento falta-nos fundamentos, quais sejam, processos, pessoas e tecnologia para poder exercer qualquer papel relevante. Assim, imiscuir-se em problemas de outros países e culturas não é saudável, tampouco recomendável, sob pena de ser, ora bobo da corte, ora inábil, ora metido. Caberia aos governos brasileiros, antes de arvorar-se de grande ator internacional inclinar-se para dentro e tratar de questões que poderiam leva-lo no futuro a ser um influente agente nos porvires do planeta. Para isso, seria necessário cuidar com prioridade da educação com qualidade, da segurança garantindo a ordem e tranquilidade pública, da saúde de todos os cidadãos, independente de classe social. Esse é o tripé que garante o sucesso de uma nação, o resto é pirotecnia de marketing que só gera ruído e desprestígio.

Acorda Brasil.