Cadê a fada madrinha daqueles tempo

No tremular da cortina entrou com o vento esse pensamento: “Cadê minha fada madrinha?” Secreto era seu confessionário da supre inocência, deslizes, escorregões, sempre aparava as arestas e o menino voltava ser feliz novamente. Muitas noite de insônia ou quando não acordava altas horas dando um salto, e na penumbra aparecia acariciando-me meu ego medroso no seus braços achava abrigo e ancorava nesse porto seguro.

Nem percebi foi afastando a posição de adulto neutralizou nossa intimidade, com o passar dos anos acreditei que era ancora do destino, mergulhava sem ter medo nas dores sentimentais, e elas foram acumulando quando o corpo se viu cansado já era tarde, não tinha mais aquém recorrer o jeito é aceitar que dói menos como diz a letra da música cantora Maria Mendonça.

Jova
Enviado por Jova em 22/02/2024
Reeditado em 22/02/2024
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