ESCREVER É PRECISO, MAS, AS VEZES “VACILAMOS”. SOBRE O QUÊ?... 17h00nin.
Bem sabemos que não temos a obrigação de apresentar “novos” textos, a cada dois ou três dias. Mas, vezes, ficamos em dúvida, sobre o quê? Sobre temas políticos, até andamos um pouco desanimados, pois há os que abordam com maestria, com destaque ao jornalista Alexandre Garcia, há os que gostam e outros não...
Quanto a “nós”, hoje temos mais tempo, pois após quase 50 anos de trabalho, não temos o compromisso de trabalhar lá “fora”, isto não quer dizer que estamos na ociosidade, pois dentro de casa as tarefas são permanentes e repetitiva, principalmente após o AVC, que a esposa sofreu, embora esteja se recuperando bem, não teve mais condições de trabalhar nas tarefas do lar, felizmente estamos tendo a Nina, auxiliar de serviços gerais que vem as terças e sextas, o que é de grande ajuda para nós...
... Ontem, via WhatsApp, nossa filha nos comunicou sobre o falecimento de um amigo de longa data, -DN- por mais de 50 anos. Tinha uma farmácia, durante muitos anos, começou junto com seu irmão, aqui no bairro, - Bacacheri – não era uma ampla instalação, mas, sim de pequeno porte. Não muito tempo depois seu irmão e sócio passou num concurso para funcionário estadual, quando ele, ficou só, se mudando para um ponto maior, neste local prosperou, chegando a ter perto de 10 funcionários, duas eram caixa...
Anos depois, com muito esforço e trabalho, conseguiu, realizar o sonho da sede própria, bem na frente do ponto alugado. Construiu um prédio de dois andares, embaixo a farmácia, em cima a sua residência.
As lidas no comércio, são imprevisíveis, com “altos” “baixos”, em que por diversos motivo, acabou vendendo o imóvel, e, aceitou com humildade a condição de empregador a de empregado. Numa farmácia não muito longe, onde durante muitos anos prestou seus serviços, pessoa extremamente capacitada, pois dava orientação segura, aos que o procuravam, embora não fosse médico, acertava na medicação dada, com isto sempre tinha pessoas o procurando...
Neste local cm as limitações da idade, interrompeu seu trabalho, pois já estava perto de 90 anos. Telefonamos a ele algumas vezes, até ficamos de visitá-lo pessoalmente, algo que vínhamos protelando, ficando a lição: não deixes para amanhã o que podes fazer hoje. Alias, a longa pandemia nos deixou este legado, as pessoas pouco se visitam...
Muito embora, sabemos, que há a hora de “chegar” e a hora de “partir”, Deus na sua Infinita Sabedoria não nos avisa a hora e o dia... Muito embora sabendo de tudo isto, a notícia de seu desenlace nos deixou muito triste... 17h25min.
Curitiba, 21 de fevereiro de 2024 – Reflexões do Cotidiano – Saul
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