QUEM GANHA?

Francisco de Paula Melo Aguiar

Quem ganha?

Não se sabe antes de apuradas as urnas.

Agora quem perde?

O povo diante do mexido jogo movediço na grama do campo em construção sobre a lama que a politicagem por si mesma representa e é representada.

Vejam o desencontro da leitura das falas no campo da "diplomacia" internacional que envolve o Brasil X Israel nas últimas horas.

E assim nos parece que "as pessoas às vezes machucam as outras pelo simples fato de estarem machucadas", segundo o comediante britânico Charles Chaplin (1889-1977).

A grama realmente nasce abaixo do alicerce do muro baixo da políticagem para atender os caprichos das ideologias maiores e ou nanicas a procura de ter poder para puder deitar e rolar por seus interesses pessoais e familiares.

Não existe santo e nem satanás em politicagem para armar o tabuleiro da falta de ética em suas tomadas de decisões de cartas marcadas e interesses políticos conhecidos e manipuladores das massas que não fazem reflexões em quem escolher e votar.

E isso é assim mesmo, as massas não pensam em outra coisa a não ser tirar vantagem antes de votar, se abster de votar ou votar em branco ou nulo, porque quem quiser nascer grande que nasça no pau...

Este é o imaginário popular sobre o tema.

É realmente "persona non grata", a massa que sabe ler e escrever, porém, não entende o que ler?

É por isto que defendemos que "a educação exige os maiores cuidados porque influi sobre toda a vida", conforme nos ensina Sêneca (4 a.C -65), filósofo e advogado romano.

Não é bem assim diante do disse me disse e do não disse para chamar os holofotes para si, porque não é briga de vizinho de muro ou faxina baixa.

É da oportunidade a massa de falar nas urnas e dizer o que querem, se continuar assim como está ou não.

Más, querem mesmo o que?

Fazer o CadÚnico, participar dos programas sociais, receber bolsa família, bolsa escolar, comer em restaurantes populares de graça, hospitais e medicamentos com fartura, ruas calçadas, ruas asfaltadas, lazer a exemplo de festas com grandes idolos, escolas e creches (e não depósitos de crianças) com placas apenas e pouco ou nenhum funcionamento, saidinha de presos para estudar, trabalhar (,..), terra para reforma agrária para nada ou quase nada plantar e depois repassar ou seja vender com recibo particular de gaveta a quem realmente quer trabalhar, etc.

Tanto é assim que "as massas nunca tiveram sede de verdade. Elas querem ilusões e não vivem sem elas", conforme o pensamento de Freud, o pai da Psicanálise.

De modo que "o dinheiro é uma felicidade humana abstrata, por isso aquele que já não é capaz de apreciar a verdadeira felicidade humana dedica-se completamente a ele", ex-vi o pensamento do filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860).

É fato, a empresa privada dá lucro e a empresa pública não...

A festa da politicagem contempla estes sonhos de consumo das massas e não pensa duas vezes, sonhando em ter praia e sol todos os dias da semana, isso é bom para a mente e para o corpo.

Então a politicagem tem que contemplar todos estes sonhos de consumo e muito mais, tais como energia elétrica, telefonia, Internet de graça, água e esgotamento sanitário inexistente e se existente sem tratamento de qualquer espécie, portanto,

"perfumando" as vias públicas e privadas diante do "arroma" que retorna pelo ar que transpira pelos canos domiciliares ou públicos.

E para completar e ter que conviver com o zum-zum-zum do mosquito da dengue, zica e cicungunha...

O fuzuê da politicagem assim funciona.

A segurança pública é a melhor possível, uma lição de aprender a sobriver para viver entre os imortais e invisíveis "presos" que fogem dos presídios pela porta da frente usando o buraco da fechadura ou a brexa da caixa que dependura a luminária....

Aja escuridão social!

Quem ganha?

E quem perde?

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 21/02/2024
Reeditado em 21/02/2024
Código do texto: T8003544
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