NÃO SE PERDE
Francisco de Paula Melo Aguiar
Não se perde tudo de uma vez.
Isto mesmo!
Vão-se os anéis e ficam os dedos, segundo o imaginário popular.
E assim se pensa tudo ou quase tudo e a vida passa, porque o tempo não espera por ninguém.
Prego batido e ponta virada.
O santo, assim como o profano, ambos não perdem a oportunidade para atingirem seus objetivos, por exemplo, Jesus Cristo ao resolver aceitar sobre si a iniquidade da humanidade, morreu na cruz para salvá-la.
Ah! Ele é o Messias, o Filho de Deus, dono do Alfa e do Ômega.
Para umas religiosidades sim, para outras ainda não.
A liberdade de abrir a boca e dizer o quer dizer levou e leva muita gente ao sacrifício da própria vida.
Este é o cenário do imaginário mundial, não é um fenômeno nacional.
Quando muito ou pouco "a liberdade não se perde de uma vez, mas em fatias, como se corta salame", no dizerde Friedrich Hayek.
Aqui no Brasil tem cidades grandes e pequenas, suas e bairros que só entra e sai quem o dono da boca de fumo quer, diante da falta da presença do aparelho policial estatal.
A coisa está feia na visão da paz e da guerra, enquanto alguém morre preso por lutar por liberdade e por democracia na Rússia, a Terra Santa )Israel X Faixa de Gaza), se divide e patrocina o espetáculo horrível da guerra em andamento.
A fala de Lula é o que ele pensa pelo sim e pelo não, salvo melhor juízo.
Hoje em nome da liberdade de expressão do Brasil versos Israel, por falas e analogias desencontradas ou encontradas por seus chefes de Estado, uma vez que "se quiser saber quem controla você, é só observar a quem você não pode criticar", segundo o filósofo francês Voltaire.
Ninguém perde por esperar, cada cabeça cada mundo.
E até porque "ninguém se perde no caminho da volta, porque voltar é uma forma de renascer", segundo o paraibano José Américo de Almeida.
Em síntese, na política assim como as decisões individuais pessoais só são refletidas ou repensadas depois do estrago feito.