Olha o prato feito
Na curva o sol das onze deixa a campina do serrado e sua vegetação mais retorcida, e as folhas seca que cai lentamente são arrastadas pelo sopro do vento morno. Lá vai sacolejando em fila indiana puxada por duas locomotivas possantes, uns vagões eram destinados a levarem passageiros, outros abrigavam aposentos e no final dois deles cheios de mesas enfeitados a caráter serviam de restaurantes. Mas como tinha primeira classe e segunda, era normal ver garçom na hora do almoço carregando vários pratos pendurados no pescoço gritando “OLHA O PRATO FEITO” deixando todos presentes aguçados.
O menino pediu ao pai compra um prato!!!!! Nisso escureceu tudo e só se ouvia o barulho de algo saímos do túnel, ao abrir os olhos vê uma mulher toda de branco abrindo a cortina do quarto dizendo: “Como passo a noite! O senhor dormia como um anjinho”.