LEMBRANÇAS...
Uma chuva fina, fria e insistente tirou-me o desejo de sair. Aproveitei à tarde para arrumar gavetas e remexer no passado. A cada caixa aberta, uma viagem no tempo. Fotos, álbuns de pensamentos, pétalas de flores ou bilhetinhos amarelecidos, tudo tem a sua história. Toquei-os com carinho, olhei-os e reli várias das mensagens ali escritas, entre elas, algumas de colegas que faleceram jovens e, naquela época, imaginavam-se morrer velhinhos e cheios de netos. Muitos sonhos e ideais interrompidos. Em nossos rostos, esperança, alegria, naturalidade, e companheirismo. Quantos momentos e segredos compartilharmos?! Lembranças... Lembranças... Como gostaria de fazer do passado presente!