O velho desconhecido

No banco da praça parece hipnotizado olhando o horizonte eu imagino que se passa! Os cabelos ralos e branco sua pele enrugada queimada pelo sol a velha bengala encostada no encosto banco de pedra faço uma analogia com o carro de boi velho abandonado debaixo da paineira centenária no do sítio que foi do meu saudoso pai. No auge da sua mocidade carregava e trazia transportando coisas e deixava muitos corações partido nas curatelas por onde passava levando gado. Mas pode ser que foi vitima do desprezo da pesada canga do tempo que deixou nesse estado, porem avistando o final da estrada com sabedoria que Deus lhe deu deixa a vida ser levado sem pressa de chegar ao final. Uma coisa meu desconhecido tenho certeza quem nasceu um dia vai de morrer, no livro da vida fica escrito aqui já passou um sonhador como esta fazendo agora!!!!