LONGO CAMINHO

Francisco de Paula Melo Aguiar

Tem razão de sobra o dramaturgo francês

Jean-Baptiste Poquelin, mais conhecido como MOLIÈRE (Paris, 15 de Janeiro de 1622 — Paris, 17 de Fevereiro de 1673), ao afirmar textualmente que "é longo o caminho que vai do projeto à coisa".

Tal pensamento tem validade universal em qualquer atividade ativa humana, por exemplo: na política, na educação, na empresa, na agroindustrial, nas religiosidades, nas mídias sociais, etc, não é diferente, sempre foi e continuará assim.

Assim por analogia aos programas sociais existentes no Brasil para socorrer a população carente, vem de muito tempo sendo praticado por governos de todas as ideologias que passam pela Presidência da República, programas pagos com impostos diretos e indiretos cobrados ao povo ativo e inativo, inclusive aos socorridos na hora que compra qualquer mercadoria, nada mais ou nada menos representa no imaginário nacional uma forma de dar de comer a quem fome e de beber a quem tem sede, uma espécie de êxtase a doutrinação Cristiana, aquela pregada por Jesus Cristo em seus sermões.

Tais programas emanados do CadÚnico tem amparado muita gente que fica acomodada e a pirâmide social, assim, raramente sai do lugar e assim essa gente permanece abaixo da linha da pobreza.

É também o combate a fome um "cabide" ou "cabido" político eleitoral, se confunde com política de Estado, é assim proselitismo partidário da ideologia de plantão nos três níveis de governos.

Também não é diferente com outros projetos nacionais edificantes, como por exemplo, minha casa, minha dívida, a reforma agrária implantada no Brasil, onde ajuntaram no grito, gente de todos os naipes sob a coordenação do MST - Movimento dos Sem Terra, invadiram a terra, o governo desapropriou, pagou e entregou aos novos "donos", porém, ainda são poucos os verdadeiros agricultores entre os camponeses agora proprietários rurais que aram a terra como deve ser.

Infelizmente isso nos parece política agrária de terra arrasada.

Tem gente trabalhadora, porém, tem gente preguiçosa sobrando a espera do bolsa família no final de casa mês, etc.

Tem trabalhadores com seus projetos de preparando, plantando e colhendo o que se planta, tem sim, porém, tem mais joios do que trigo entre os agricultores da Reforma Agrária.

Assim alegam que são descaptalizados, precisam de dinheiro com juros baixos e o olhar materno de quem governa...

Isso é fato, sem dinheiro não tem tecnologia boa ou ruim para ferir e adubar a terra.

Agora para gente preguiçosa se faz mesmo o que?

Por exemplo, aluno que não gosta de estudar; professor que não gosta de pesquisar e ensinar; político que não gosta do povo; padre ou pastor, rabino, etc que em suas religiosidades saem do texto bíblico como se Deus fosse cachaça de cabeça de alambique vencido.

Igual razão de ser das coisas está presente na política partidária, pois, ela mexer com o imaginário de todos os seguimentos sociais.

A fixação do homem a terra envolve tecnologias outras: telefonia rural, máquina agrícola, moradia, escola, saúde, segurança, etc, além da orientação por profissional universitário (agrônomo) para orientar os agricultores no estudo e manejo adequado do solo para cada cultura a ser ali plantada e que tipo de insumos sejam empregados.

Tudo isso se faz necessário, além dos sonhos invisíveis e visíveis no imaginário da população envolvida em qualquer atividade produtiva e com a agricultura não é diferente.

A maior tecnologia ainda usada na agricultura do MST é fazer a coivara e tocar fogo para adubar a terra.

O caminho é longo porque é difícil combater uma obra, seja ela certa ou errada que o público ou o povo aprova, assim como defender outra obra ou pensamento que o povo condena por viés puramente da ignorância ideológica, educacional e tecnológica.

Como colher sem cultivar, plantar, conservar sonhos, porque o homem não nasce pronto, ele é uma pedra bruta "polivel" sem uso de esmeril e lixadeira...

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Fonte: https://www.citador.pt/frases/citacoes/a/jean-baptiste-poquelin-moliere

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FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 18/02/2024
Reeditado em 18/02/2024
Código do texto: T8001427
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