ADEUS ÀS ARMAS OU O QUE NA REALIDADE É GUERRA
Guerra... Pode representar o fim do mundo...
Guerra... pode representar o fim.........
Pensem nisso,
Ósculos e amplexos,
Marcial
TEXTO PUBLICADO EM 24/02/2008, MAS SEMPRE ATUAL,
PORQUE "ELES" NÃO SE CANSAM DE GUERREAR... HAJA!!!!
ADEUS ÀS ARMAS ou O QUE NA REALIDADE É A GUERRA
Marcial Salaverry
Sempre se discutiu muito sobre a guerra, ou melhor, sobre as guerras, sem que se pudesse chegar a uma conclusão conclusiva sobre seus comos e porquês. Nunca se soube quais as reais causas. Voltando na História do Mundo, é fácil chegar-se à conclusão de que em todas as guerras havidas, não se conseguirá analisar o real motivo ou sequer o porquê dela ter começado.
Antigamente, guerreava-se muito por questões religiosas. Mas o fator religioso era mero subterfúgio, sendo algo que não faz sentido, pois Deus é Paz e Amor, e não guerra. O real motivo sempre foi a ambição exacerbada de alguém, com o desejo de dominar outros povos, e talvez o mundo. Houve muitos tiranos que assumiram abertamente que seu único desejo era submeter a seu jugo todos os povos. Seu sonho delirante era dominar o mundo. Esses pelo menos foram coerentes, assumiram perante a História que o real motivo que os levou à guerra, era assumir a liderança mundial sem restrições. Mesmo que apenas reinasse sobre ruínas. Mas seria ele o "Dono do Mundo". Embora destruído, mas seria o "seu mundo".
Agora esses mesmos motivos ficam ocultos sob a pretensa alegação de devolver a liberdade, ou de eliminar dissensões internas, enfim, sob uma capa de magnanimidade, o mesmo velho e surrado motivo, qual seja a ambição do poder.
Sobre a guerra, recebi de L'Inconnu, uma mensagem bem adequada, principalmente analisando bem a realidade das guerras modernas:
"A guerra é um massacre entre gente que não se conhece, para proveito de pessoas que se conhecem, mas que não se massacram."
Uma grande verdade, pois os soldados que são enviados para o front, em sua maioria, não sabem o que estão fazendo lá. Apenas sabem que precisam se defender de outros que vão tentar mata-los. Não sabem quem são seus inimigos. Apenas sabem que seus chefes disseram que eles precisam ser patriotas. E que lhes disseram que precisam ser heróis e morrer pela Pátria. Esqueceram de acrescentar que o verdadeiro heroísmo seria viver pela Pátria, trabalhando pela Paz, dando um adeus às armas. Esqueceram de dizer que são meros "bois de piranha", para permitir que alguns líderes liberem sua sanha. Sempre ficando patente que o único beneficiado será o ego monstruoso dessas "personalidades", e, principalmente a indústria de armamentos que a cada guerra, a cada revolução, ou a cada mera rebelião interna, sempre fatura milhões.
São as pessoas que "se conhecem, mas que não se massacram"... Limitam-se a fazer pronunciamentos, incitando os bois, digo, os soldados a se digladiarem, "em nome da Pátria". Tá bom... "Me engana que eu gosto". A maneira correta de se definir a coisa, era fazer com que os interessados fossem resolver no velho esquema do duelo pessoal quem é o "maioral", ao invés de sacrificar milhões de vidas, apenas para satisfazer suas vaidades pessoais, e os bolsos dos interessados.
Não seria a melhor maneira? Na verdade, a melhor maneira, seria um "ADEUS ÀS ARMAS". Experimentem fazer guerra sem armas... Não dá...
E assim, quem sabe, com esse "Adeus às Armas", o mundo poderia ter, UM LINDO DIA... ou pelo menos, UM NOVO DIA, com um sábio pensamento: FAÇA AMOR, FAÇA HUMOR, NÃO FAÇA A GUERRA...