Quando te vi pela primeira vez
Quando te vi pela primeira vez,
Foi uma novidade contagiante.
Foi um cheiro inédito,
Foi um desprezo sarcástico,
Minha princesinha burlesca da tarde.
Foi um disparate teu me chamar de conquistador barato.
Quando te vi pela primeira vez naquela festa,
Foi sim uma palpitação descompassada.
Uma mistura sem vergonha, do seu cheiro suave com fumaça.
Foi tentação intermitente, outrora passa.
Quando te vi pela primeira vez, foi um sonho achado.
Foi um acontecer “desacontecido”,
Foi entardecer de possibilidades.
Fui um moleque sem vergonha,
Um conquistador barato de esquina em fim de tarde.
(Texto Retirado do meu antigo perfil - 08.02.2016) Reeditado em 12.02.2024.