QUANDO "O CADA UM NO SEU QUADRADO" NÃO FUNCIONA
É bem verdade que quando uma classe social sabe se comportar, como se costuma dizer popularmente, "cada um no seu quadrado" sempre atendendo ao seu livre-arbítrio, o seu direito de ir e vir chega a ser algo muito bonito e louvável. Pois se uma pessoa, não importa a idade que tenha, quer e tem oportunidade única para se divertir, esta iniciativa ninguém pode coibir ou criticar, pois ela está simplesmente dentro dos seus direitos como ser humano, sem precisar com esta atitude querer provar que está viva: ela simplesmente é um ser vivo. Ninguém precisa provar nada pra ninguém. Neste item sobre diversão, por exemplo, naqueles tempos áureos de BAILE DA SAUDADE, este ambiente era propício para a classe chamada, denominada de terceira idade saí de casa e se reunir com amigos, parentes e outras formando um grupo homogêneo se divertindo a valer como nos "bons tempos", sendo que na realidade, "bom tempo" sempre é o presente quando se vive com saúde, disposição, respeito, discrição, etc. Agora, quando chega neste tempo de carnaval, considerada, chamada de festa popular, principalmente quando a televisão divulga imagens de blocos de rua e mesmo desfile de escolas de samba de grupo especial ou não, a disparidade da idade é notória e uma homogeneidade se faz presente, deixando um pouco de lado aquela famosa expressão de "cada um no seu quadrado". E sendo assim, como tudo é festa, tudo é diversão, tudo é brincadeira, embora a presença inevitável do "amigo do alheio" sempre se infiltra em qualquer ambiente, mesmo o grupo considerado mais vulnerável seja mais visado por esta turma, nenhum folião está isento de qualquer surpresa desagradável como um furto de celular, o que não é um fato peculiar só destes momentos, infelizmente. Se fosse assim, esses meliantes só fariam a sua "festa" particular uma vez por ano, o que as estatísticas não confirmam.