Reflexões sobre Psyops, Dessensibilização e Manipulação: Um Alerta sobre os Desafios da Sociedade Atual

Cantanhêde disse que a prisão de Bolsonaro já tem cronograma e que o cerco está se fechando aos poucos "para a sociedade brasileira ir digerindo a ideia de que o Bolsonaro precisa ser preso, porque, apesar de tudo isso, é popular, e perdeu a eleição por uma diferença pequena".

Foram utilizados três métodos para 'adestrar' o povo: Psyops, subversão e dessensibilização. Nesta última etapa, Moraes apostou na dessensibilização da população. Começou em 2019 com a busca e apreensão na casa do @edsonsalomaosp. Não houve reação contundente.

Logo depois, houve a tentativa de censura contra a Crusoé (essa causou reação).

Já em 2020, ocorreu a prisão do Jurandir e Antônio por se manifestarem próximo ao prédio do Moraes. Não houve revolta da mídia e nem manifestações significativas nas ruas.

Ele foi avançando e a mídia apoiando. Dezenas de buscas e apreensões (incluindo deputados, senadores e ministros) e sequestro de monetizações (nessas duas últimas, eu estou incluída). Os alvos mais sensíveis (com a possibilidade real de prisão) começaram a pedir asilo político e a mídia ajudou a persegui-los. Um parlamentar está preso até hoje. UM PARLAMENTAR PRESO COM O APOIO DE OUTROS PARLAMENTARES. Deputados PERMITIRAM isso.

Centenas de pessoas presas injustamente com a ajuda do Exército, recebendo penas altíssimas e sem qualquer grande manifestação ou pressão por parte da população porque Moraes está nos educando através do medo e da punição. Nada como instituir o pavor para manter as pessoas acuadas.

Para ajudar na dessensibilização da população, O Globo, CNN, Folha de SP, Estadão, entre outras, passaram a fazer matérias mentirosas, nos mapeando e tirando de contexto cada coisa que escrevíamos ou falávamos. Manipularam notícias, informações e tentaram contaminar a população contra os chamados 'bolsonaristas da extrema-direita', nos colocando como perigosos e alucinados.

É um jogo de ganha-ganha. A mágoa da mídia é porque perderam o monopólio da narrativa e da informação e, portanto, perderam patrocínios. Com a tentativa de assassinato da direita, o consórcio volta a ter uma suposta credibilidade e a esquerda ressurge no cenário.

Pois bem, ao contaminar e dessensibilizar a população em relação à perseguição, prisão e censura (a famosa censura do bem), o Alexandre de Moraes foi avançando, testando o terreno para completar o seu objetivo: Apagar o Bolsonaro da história, prendê-lo e zerar o seu capital político.

Se vocês repararem bem, até do Google as ações do governo Bolsonaro estão sumindo pouco a pouco. Para impedir isso seria necessário abrir um site e catalogar tudo o que o Bolsonaro fez. Desde o primeiro dia de governo ao último, incluindo a perseguição e o assédio da mídia em cima dele.

Finalizo: A Cantanhê deixou claro que essa destruição e perseguição é para que a população não reaja quando Bolsonaro for preso. Um lado não vai reagir porque foi contaminado e manipulado e o outro porque está acuado com as ações ditatoriais do exímio ministro.

Psyops é uma guerra cognitiva ou operações psicológicas. Ela é usada para a manipulação da mente humana. Basta usar apenas informações projetadas para manipular as emoções e o comportamento humano. Seu objetivo é influenciar opiniões, crenças, percepções e comportamentos do público-alvo.

Visa alcançar alguma mudança no domínio psicológico dos indivíduos usando informação e desinformação. Ela ficou conhecida por seu impacto desestabilizador. As PsyOps podem ser conceituadas como "operações planejadas para transmitir informações com o objetivo de influenciar as emoções, decepções, motivações, raciocínio e, finalmente, o comportamento de Governos, organizações, grupos e indivíduos".

Ben Nimmo, membro do Laboratório de Pesquisa Forense Digital (DFRLab) do Atlantic Council no Reino Unido, explica que quatro táticas se destacam nas guerras após o advento das redes sociais, batizando-as de "Abordagem 4D": descartar, distorcer, distrair e desanimar.

1-) Dispensar - minar o oponente, maculando sua honra.

2-) Distorcer - interpretar erroneamente os fatos e colocá-los fora de contexto