Folião
Um dia pulei o Carnaval. Foi um exercício físico, quando o corpo se sobrepõe ao estado mental, celebrando a magia da carne, entitulando Carnaval. A felicidade é contagiante, incondicional, inconsciente da razão. Um convite ao relacionamento movido pela impatia, com o próximo desconhecido. Assumimos a entidade secreta, num faz de conta que nosso juízo nos condena assumi-lo. O pecado vêm nos provocar a cometê-los sem culpa, naturalmente.
Aproveitamos dos paradigmas para assumir nosso inconsciente.
Não somos julgados face a fantasia que assumimos a pretesto do Carnaval.
Passada a orgia carnavalesca, tomamos as cinzas catacumena, para nos lembrar que do pó viemos e do pó voltaremos. Mas o Espírito revive na sua imortalidade, porquanto a matéria falece na sucumbencia mortal.