Lágrimas de Anseio (II)
(A um Coração Lacrimoso)
A casa vazia tem um ar tão preenchedor: vento que se curva, silêncio agressivo, presente pavor.
O coração vazio tem um ar tão nosso: habitação da alma, porão do amor.
As cadeiras vazias sugerem um jantar com os fantasmas: mas para que se eu não posso te acompanhar?
Dias de chuva, dias de sol. Noites frias, vidas passadas, ventos passantes. O amanhontem hoje será.
Depois te tudo, nada será como antes...