"A VIDA APÓS À MORTE" Crônica de: Flávio Cavalcante

A VIDA APÓS À MORTE

Crônica de:

Flávio Cavalcante

No reino além da vida, onde o tempo baila em ritmo etéreo, as almas encontram um cenário de serenidade. Uma paleta de cores indescritíveis pinta o horizonte, enquanto as memórias ressurgem, como pássaros livres que voam na imensidão do firmamento.

No plano transcendental, as preocupações terrenas se desvanecem, dando espaço para uma compreensão mais profunda; apesar de carregar no plano terreno, um divisor de águas turvas e bravias.

As almas se entretêm em conversas silenciosas, trocando pensamentos como fios invisíveis. Não há pressa, pois o tempo é um aliado e a jornada é eterna. Cada ser encontra respostas para perguntas antes sem solução, enquanto a verdade se revela como uma melodia suave.

A jornada após a morte é como um livro sem fim, com capítulos que exploram a essência de quem fomos e quem poderíamos ter sido. Não há arrependimentos, apenas um entendimento compassivo das escolhas feitas. As lágrimas, se existirem, são de gratidão pelas experiências que moldaram a trajetória espiritual.

Na paisagem transcendental, a paz se torna a linguagem universal. As almas dançam entre as estrelas, refletindo sobre a beleza da existência em sua totalidade. A conexão com entes queridos perdura, transcendendo as barreiras do tempo e espaço, como se o amor fosse a cola que une os fragmentos da eternidade.

Assim, a vida após a morte revela-se como um oceano da memória de um sábio, onde as almas navegam em direção à compreensão completa de si mesmas. O ciclo da existência continua, sem início nem fim, como uma sinfonia interminável que grita alto na vastidão do além.

É um tema com bastante complexidade. Muitos estudiosos acreditam piamente na continuação da vida após a morte. Mesmo com vários fatos já comprovados, que tudo acontece naturalmente e que faz parte de uma realidade palpável que o tempo jamais poderá apagar, mesmo assim, os céticos preferem acreditar nas histórias da dona carochinha, coelhinho da páscoa e em Papai Noel. Há muita polêmica com opiniões que divergem uma das outras, porém, o que nos resta é respeitar a opinião alheia, para podermos ter uma convivência sadia e harmoniosa na nossa sociedade.