“UMA TRISTE REALIDADE...”
Verdades que eu não gostaria de ouvir... realidade que eu não gostaria de entender, mas, fazer o que? No final, somente a mim, vai interessar, ajudar ou desfavorecer...
No fim, não é quanto eu ganho que importa e sim como eu gasto aquilo que eu ganho! Eis a dura verdade... (E nem ouso usar o NÓS, me refiro a mim).
O que isso quer dizer?!
Isso quer dizer meu caro (eu, para comigo mesmo), que se não conseguir auto controle, se não conseguir fugir dos sempre tentadores e quase irresistíveis Consignados, essa vida vai se arrastar e rolar dívidas sobre dividas até o instante demarcado! (E que instante demarcado seria esse? O instante da morte).
Porque quem não conseguiu um certo controle para gastar aquilo que ganha com parcimônia, sobriedade e ainda não “domesticou” os ímpetos “animalescos” dos gastos, dificilmente conseguirá viver bem.
Quer dizer, que o sujeito ainda que ganhe um salário astronômico, “pegará” inevitavelmente EMPRÉSTIMOS ASTRONÔMICOS e gastará todo seu capital no pagamento de uma dívida que nunca conseguirá quitar... É difícil eu sei, dessa inevitável realidade aceitar...
Então, acredito que em uma escala maior, deve ser por isso, tantas falências: os “aspirantes” a empresários gastam mais do que podem, pegam mais empréstimos do que o capital da empresa comporta, “rolam” a divida, infinitamente, pagam juros exorbitantes e quando não tem mais saída , foram encurralados entre “A CRUZ E A ESPADA”, pedem CONCORDATA! (1)
Ou o que é mais provável, abrem falência de vez!
Se fosse para avaliar meu caso, como se o mesmo fizesse parte do sistema empresarial, etc., não tenho a mínima dúvida: A SEGUNDA HIPÓTESE, seria minha realidade!
Mais que a quantidade de dinheiro que se tem e gasta, para mim, preciso administrar primeiramente, o controle de minha mente... evitando a qualquer custo as “tentações do consumo”. Evitando passar a todo custo, em locais de provável consumação do mau hábito: Rua Sta., Efigência, Teodoro Sampaio (instrumentos musicais), Rua Doze de Outubro, toda e qualquer espécie de “Shoppis Centers”, e etc.
E esperar tranquilamente até o dia que eu começar receber um salário, parecido com o do NEYMAR, aí vou poder passear tranquilamente, pelas ruas de Paris, dos “STATES”, nos centros Europeus e gastar a vontade...
Como é?! Não posso contar com isso?!
Então , vou ficando em casa mesmo e aprendendo na leitura, como gastar somente proporcionalmente baseado naquilo que ganho. Isso quer dizer, uma vida muito, muito simples... Arroz, feijão e macarrão. Salada? Não! Mistura?! Sim! Vou pedir emprestado o dinheiro que o Bolsonaro gastou na picanha de R$ 1800,00 e por esse ano e o ano que vem estarei tranquilo quanto a proteína animal!
E não sou PT. Só para esclarecer!
-(1) CONCORDATA: acordo que o comerciante insolvente faz com a maioria ou a totalidade de seus credores, para evitar a declaração da sua falência.