O Retorno
Num alvorecer radiante, que este dia se desdobre além da simples iluminação, guiando-nos pelos básicos princípios do retorno. Que seja um dia onde a coesão se entrelace com a essência primordial, refletindo a simplicidade dos fundamentos que regem o universo.
No jogo intrincado da reciprocidade, somos artífices do destino que se desenha em cada ato, como um reflexo fiel do que emitimos ao cosmos. Que, ao semearmos bondade, colhamos a mesma generosidade; que o mal retorne à fonte de onde brota, como uma lição a ser aprendida.
Na prática diária, onde cada pensamento reverbera no tecido do universo, buscamos sintonizar nossas almas com o Criador. Como expressa Santo Agostinho, "A harmonia da alma é como a ordem do universo." Assim, almejamos trilhar uma pista expressa que nos conecta diretamente aos pensamentos divinos, uma linha tênue entre nós e Deus.
Nessa dança cósmica, onde a dualidade é a tela em que pintamos nossa existência, que a escolha pelo egoísmo resulte em uma colheita de solidão, enquanto a prática altruísta teça laços de compaixão e fraternidade.
Aos inimigos gratuitos, desejamos não a retaliação, mas sim o entendimento. Pois, como disse Santo Agostinho, "A paciência é o complemento da sabedoria." Que a compreensão floresça como um jardim sereno no coração da discórdia, transformando inimigos em aliados na busca por uma compreensão mais profunda.
Que, neste dia, nossas palavras sejam como versos poéticos que ecoam no tecido do universo, contribuindo para a melodia eterna da existência.