AINDA SOBRE IMPOSTOS
Dentre as muitas coisas que precisam ser corrigidas com a máxima urgência em nosso país é a imoral e estúpida carga tributária sobre alimentos.
Numa compra de pequenas porções de carne bovina, manteiga, mussarela, calabresa, café em pó e pêssego in natura, cujo peso total não chegou a 6 quilos, paguei R$ 185,78 com tributos incluídos no valor de R$ 56,18 representando 30,24% do total.
O Brasil é fornecedor mundial de 1 em cada 4 pratos de refeição e de 9 em cada 10 copos de suco de frutas consumidos na Europa.
Esse detalhe do agro brasileiro, de suma importância para a segurança alimentar mundial e que é responsável por quase 21% do BIP nacional, devia ser causa bastante para nós, mercado consumidor interno, sermos isentados de impostos sobre os alimentos, essencial e indispensável para qualquer ser vivo.
Mas a sanha arrecadatória do governo, associada à inércia conivente e burra do congresso faz com que fiquemos prejudicados e sem ter a quem reclamar.
Será que entre os numerosos despreparados assessores parlamentares, que escrevem os projetos de lei e a maioria dos discursos para os incompetentes “representantes do povo” só existem aqueles que nunca ouviram falar na Curva de Lafer, que demonstra cabalmente que, quanto menor for a carga tributária maior será a arrecadação?
Que preços razoáveis evitam demanda reprimida e mantém a inflação sob controle?
E principalmente que governo deve servir ao povo e não se servir dele?