Ensaio no Por do Sol

Tudo tem um começo. Foco, tema, determinação, paciência e persistência em contar histórias todos os dias, ou na maioria deles, mesmo sem nenhuma vontade de escrever.

É minha primeira empreitada em 2024. Logo vem a pergunta de um milhão de reais: o que escrever?

E depois vem outra: Esperar por uma inspiração divina ou escrever logo usando meus 99% de transpiração?

Foi quando vi o entardecer em uma das minhas caminhadas que a ideia surgiu na minha cabeça. Por que não falar do pôr do sol?

Ali dá pra se fazer inúmeras coisas neste momento sublime como pensar na vida, pedir a amada em casamento, relembrar das reminiscências passadas, da saudade daqueles que se foram e aos mais belicosos, duelar numa batalha de vida ou morte.

Dizem que o sangue que se banha ao pôr do sol é muito bonito. Bonito pra quem vê a luta, não pra quem digladia.

E existem poetas, cronistas e contistas de todas as eras que compõem canções, contam histórias e criam ensaios tão bonitos sobre o pôr do sol que faz a gente se emocionar pra valer.

Existem várias maneiras de falar sobre isso. Escolha a sua.

Assim o sol se despede ou a pleno ou coberto de nuvens com os últimos raios brindando nossa civilização que não merece tanto assim ver este espetáculo pelas barbaridades que faz com a natureza.

Ainda assim, existem dentro desta mesma civilização, pessoas sensíveis e sábias que valorizam cada pôr do sol como se o vissem pela primeira vez. E se completam com ele.

E o pôr do sol é o primeiro passo para a noite esclarecer as questões que o dia ocultou.

Pra uns, é a senha da aventura e pra outros, é sinal de recolhimento.

Outra noite começa e depois que nasce o astro-rei, o pôr do sol retorna com toda a força.

Vida que segue em um trajeto interminável de luz e sombras.

Um ciclo eterno de translações e rotações.

Como nossas vidas.

MarioGayer
Enviado por MarioGayer em 27/01/2024
Código do texto: T7986216
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