Linha do tempo
Aquela casa amarela bem no topo do morro, hoje vazia tem muita história pra conta!
No raiar do dia abria-se as janelas e as portas, dava ver a chama de um candeeiro agonizando sendo sufocado pelo clarão do majestoso que vinha rompendo no horizonte. Descia lentamente as galinhas do poleiro, o som de porcos grunhindo, os berros vindo do curral fazia parte da sentinela de todas amanhã daquele povoado. O latido do velho surtam não podia faltar!!
Uma senhora ainda jovem movimentava os braços sincronizados varrendo o terreiro, no paio seu companheiro enchia o balaio de milho e levava no chiqueiro colocava no cocho e as manadas faziam festa.
Já no interior mais preciso no quarto espreguiçava o menino que não sabia que o tempo estava passando, aos poucos foi se modificando como um vagão puxado pela possante locomotiva que um dia sumiria na curva. Então meu neto! Foi bem ali que tudo começou, e hoje entre as lembranças e saudade que me conforta é saber que você está sendo preparado para dar continuidade e escrever novos capítulos dessa linha do tempo.