SCAN MENTAL

Francisco de Paula Melo Aguiar

É algo que se quer e não sabe por certo o que é.

É comum se ouvir dizer que não mexa com o Diabo com vara curta...

Algo inconsciente, por exemplo, como sendo parte integrante da mente, porém, sem acesso direto ou sem conhecimento e ciência própria de sua existência e de seu funcionamento.

E isso é fato, veja por exemplo, quando se entra em uma loja e fica procurando, garimpando ou scaneando mentalmente tudo que vê para ver se é o objeto ou a coisa que você quer realmente comprar.

E isto é questão de escolha do que lhe interessa.

Tem até um ditado popular que até gente é como chita, um acha feia e outro acha bonita.

Tudo depende da apresentação inicial ou da análise ou conceito que se faz à luz e a musicalidade do ambiente, da própria temperatura do local e a maneira de como se apresenta o próprio vendedor da loja na apresentação do objeto para o futuro comprador interessado ou sem interesse.

É o mesmo que procedimento que pode ser usado pelo vendedor de qualquer mercadoria, por exemplo, a um vendedor de macaxeira, o interessado em comprar, pergunta: ela cozinha bem, fica mole? E o vendedor responde, não sei que não cozinhei. Aí fica a dúvida de comprar ou não comprar, um risco.

A vontade de comprar ou não, começa assim a despertar, algo novo até então desconhecido começa aparecer como se fosse algo tão familiar e ou já conhecido.

Tem até gente por aí que parece na visão da gente com gente que de fato conhecíamos e que não está mais entre os humanos e que aqui e acolá encontramos alguém parecido nas ruas, calçadas e ou em qualquer lugar.

E isso é verdade de carne e osso, não assombração ou coisa do além não.

É assim mesmo o processo mental das escolhas humanas para atender nossos desejos muitas vezes presentes, porém, inconscientes em parte de nossas mentes. E isto é válido até para se escolher alguém para namorar e até casar e ou viver a vida toda e toda vida, até que à morte o separe.

Aquela roupa, aquele sapato, aquela casa, aquele carro, aquele time de futebol, aquela cor preferida, aquela ideologia, aquela gente amiga, etc, etc, agente vive realmente de escolhas em todos sentidos, inclusive as amizades e até mesmo do tipo de comida e de bebida preferida.

A vontade de escolher algo é comprar ou ter é realmente um scan mental, tem hora que quer algo e tem hora que não quer mais aquele objeto ou escolha de jeito nenhum.

Não é por acaso que o inconsciente é de fato a maquinaria que existe por trás das escolhas da gente.

É assim como os meios justifam os fins e os fins justificam os meios pelos quais agente acerta ou erra no ato de escolher ou não escolher o objeto ou presente que queremos.

O inconsciente da gente é montado assim de dentro para fora, algo maior do que a própria imaginação.

Assim se decide o que se quer realmente escolher e justificar racionalmente o motivo de decidir entre isso e aquilo.

É por isso que às decisões in loco ou a queima roupas, são automáticas, instantâneas e involuntárias.

O inconsciente é parte integrante da gente, precisa ser observado antes de se tomar qualquer decisão consequente ou inconsequente, uma vez que nem sempre ele está facilmente acessível .

Então quando menos se espera o inconsciente desperta e faz outras escolhas ou mudanças.

Enfim, agente precisa dar voz e vez ao nosso interior antes de decidir porque arrependimento tarde é mesmo que leite derramado. E até porque, o inconsciente é de fato reino da mente da gente e que ele decide dizer o que realmente somos.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 23/01/2024
Reeditado em 23/01/2024
Código do texto: T7982611
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