Onze
Quase 11 da noite e eu ainda não acabei essa crônica! Está me custando quase metade do dia para escrevê-la. Ela se chama “Onze” e é a décima primeira do meu desafio de uma crônica por dia, durante um ano. Ah, e as coincidências não terminam por aqui.
Em algumas horas, minha funcionária (e anjo da guarda encarnado) completa 11 anos conosco. Meu caçula vai soprar 11 velinhas em abril. São onze os jogadores do esporte mais legal do mundo, e foi esse o horário do trem que o Adoniran Barbosa não podia perder.
Pode não ter o borogodó do 12 (e seus signos do zodíaco, meses do ano e quantidade de Apóstolos) e nem a austeridade do 10 (mandamentos, dedos e nota máxima na prova). Mas na numerologia é considerado o mais forte dos números mestres (que são aqueles que têm a sequência duplicada, potencializando sua força).
Onze é um número sagrado e profético. Representa intuição, espiritualidade, inovação, inspiração e iluminação. É o grande possuidor da consciência espiritual em prol da humanidade. Os que estão sob sua regência, pela data de nascimento ou pelo nome, são reconhecidos como verdadeiros mensageiros da luz. Não é à toa que a Millie Bobby Brown se chama Eleven em Stranger Things!
Claro que ele possui um lado sombrio. Na bíblia, aparece como sinal de imperfeição, pecado, desordem, rebelião, perda e desintegração. Na química, é o número atômico do sódio, arqui-inimigo da boa pressão arterial.
Mas na matemática, é um simpático número primo. No Tarot, é encontrado na carta “A Força”, que representa desenvoltura, sagacidade e persuasão. Também quer dizer teimosia, insistência e descontrole. O importante mesmo é que geralmente aparece para comunicar o domínio de uma situação.
De acordo com minha data de nascimento, sou “regida” pelo número 11, seja lá o que isso quer dizer.
Ih, o relógio mostra 22:51. Já deu por hoje. Boa noite.