CHEGAR A CASA...
Abre-se a porta da casa nua
soa o silêncio
no tilintar da chave contrariada.
O gato rebola como vírgulas depravadas.
Arruma-se a pasta em contramão.
A luz desperta em volúpia .
Os sapatos voam
amuados do dia.
E descalça
E a esta hora
E neste sítio...
Não tarda cheira a café.