ENDIVIDAMENTO
A parte da população brasileira que acreditou na mentira deslavada da “picanha com cervejinha e voos mais baratos que o busão”, conseguiu o dinheiro que não tinha, através de empréstimos bancários, consignados e “aquele carnêzinho gostoso”, para gastar com comemorações, viagens e compras para suprir a demanda reprimida, até mesmo o tão sonhado celular de última geração (mais caro que uma moto) que serve para tudo e, por incrível que pareça, também sabe fazer ligações como qualquer telefone.
Com o encolhimento da atividade econômica, motivado pela insegurança jurídica e demais ações do governo, essa população alheia à realidade dos fatos, inculta sobre os mais elementares princípios financeiros, iludida pelas mesmas falsas promessas de quarenta anos atrás, perdeu o emprego e agora, inadimplente, sem alternativa para recuperar a saúde financeira, representa 22% do total da população nacional.
Para essas vítimas do estelionato eleitoral, resta saber que não tem a quem reclamar e que o “choro é livre”, porque “perdeu mané”.