NÃO SE FAZEM MAIS PREFEITOS COMO NO PASSADO

Acordei hoje pensando, a que ponto chegou o desapreço pela administração da nossa cidade, esse Bispo Licenciado e Desorientado passou 1.409 dias (faltam 52 dias para terminar seu mandato e o ano) supostamente exercendo o cargo de alcaide, apenas para frequentar as páginas do jornal, e não foi por obras na cidade. Suas aparições tiveram como característica: nepotismo, corporativismo e outros ismos, evidenciando que governou para poucos.

Seus primeiros movimentos já mostravam ao que veio, de cara rejeitou tudo que se relacionava ao carnaval, passando esta semana festiva com a esposa e um casal de convidados na África, claro que à custa do erário municipal. Como bom sobrinho que é, foi fazer propaganda da Universal do tio Macedo. Enquanto isso, com as atenções da cidade voltadas para a festa do Momo, uma betoneira a serviço da prefeitura foi fotografada despejando concreto em uma construção religiosa da sua igreja.

Como a viagem transatlântica fez sucesso retumbante entre os crentes africanos, esse relações públicas da igreja acabou realizando mais três viagens intercontinentais. Seu lema oficial de campanha de “cuidar das pessoas” foi literalmente cumprido a risca, pois sabiamente não especificara quem seria o público.

Pouco tempo depois, o carioca tomou conhecimento das intenções do Bispo, que usando o Palácio da Cidade, sede da prefeitura, como palco religioso, reuniu seus compadres de seita para definir um plano de saúde gratuito, todos teriam direito de desfrutar, uma espécie de SUS Clerical. Aos escolhidos, o bispo confidenciou uma senha que abriria portas hospitalares da Secretaria de Saúde, obviamente passando a perna no Sistema de Regulação da Prefeitura, bastava acionar a Márcia e pronto, seus problemas neo-evangélicos de saúde acabavam.

O BRT Transbrasil, o mais complexo e o único não concluído dos quatro implantados na gestão Paes, ficou propositadamente se deteriorando nesses quatro anos. Para piorar ainda mais os deslocamento na cidade, esse religioso se fez de cego, surdo e mudo em relação às obras de conservação dos outros três corredores e conseguiu cumprir objetivo, destruiu em pouco tempo uma obra cara, mas que permitia a população fazer o trajeto casa/trabalho/casa em menor tempo.

Com relação à saúde, mostrou eficiência na hora de reduzir drasticamente a cobertura do programa de atenção básica denominada Estratégia de Saúde da Família, fechando clínicas e demitindo profissionais de saúde com agilidade evangélica. Claro que, a administração anterior no auge de expansão do programa exagerou na dose de terceirização, entregando às Organizações Sociais de Saúde – OSS a um custo estratosférico a gestão desses estabelecimentos. Todos na prefeitura sabiam da inviabilidade econômica do projeto, se levado adiante por essas empresas. Mas também, não precisava de ações tão radicais como as tomadas pelo clérigo.

Nesse 2020 pandêmico, o Bispo Licenciado e Desorientado montou uma nova estratégia de coação contra o cidadão, os temidos "Guardiões de Crivella", grupo evangélico de servidores municipais comissionados e fieis que inibem qualquer tipo de reclamação em relação a serviços indisponíveis para o cidadão comum, estratégia que inicialmente se restringia aos estabelecimentos de saúde, mas que em função do sucesso, se expandiu para apoiadores também infiltrados em grupo de mães de alunos de uma escola municipal e até em grupos de expositores de feira.

E assim, se passaram os quatro anos de euforia evangélica de cargos comissionados e total abandono dos serviços que deveriam ter sido prestados no período. Quem vier a suceder esse Bispo vai encontrar dificuldade para botar novamente nos eixos os serviços que a prefeitura oferece aos moradores da cidade.

Alcides José de Carvalho Carneiro
Enviado por Alcides José de Carvalho Carneiro em 16/01/2024
Código do texto: T7977699
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.