O Chapéu é seu?
Começarei esse texto informando que só os entendidos entenderão ou aqueles para quem servir o chapéu.
Vivemos em um mundo interessante do ponto de vista de quem observa e escuta.
E quem o faz guarda para si suas conclusões.
Mas o que se ouve e o que é observado pode ser ponderado, pois não há nomes, RG ou CPF.
Corrijam-me se estou errado.
Escutamos bravatas, balelas, galanteios chulos, cantadinhas sem noção, conversinhas no "pé do ouvido", mas, o que menos se escuta é a verdade, se assim o fosse, como muitas pessoas seriam "feias".
Vemos pessoas ostentarem, muitas festas, muitos "amigos", poucos conseguem ser "reservados" e mesmo assim se "dar" com uma quantidade grande de pessoas de diferentes grupos.
No entanto há coisas que se pode concordar em tudo isso, "poucas pessoas valem a pena", "poucas pessoas se mostram como são de verdade", pois se assim o fosse, muitas pessoas apareceriam bem pouco e com certeza as evitaríamos.
A grande vantagem da idade e da experiência é que nada nos abala ou surpreende.
As esquisitices, as preferências sexuais, os fetiches, as manias e compulsões, já vimos de tudo, raramente surge algo diferente ou "novo".
No geral, observa-se as atitudes e se pensa: "vai acontecer isso" e logo depois acontece o previsto diante de nossos olhos, com a ressalva que as pessoas são livres e fazem o que quiserem, mas que é cômico lá isso é.
Para essas pessoas, as que observam e escutam, o caminho da felicidade passa por isso, algo ou alguém que nos "surpreenda", nos "entenda".
Conseguimos então perceber que as nossas escolhas, aquelas que foram feitas um dia, não foram tão erradas, simplesmente porque mesmo as pessoas "boas" não conseguem entender nem conviver com isso.