BACULEJO
Francisco de Paula Melo Aguiar
A coisa está cada dia ficando pior.
A segurança pública ou a segurança privada em geral tem falhado mais do que acertado.
E até porque não se faz baculejo de helicóptero ou via Internet.
O baculejo é a imposição do poder de polícia do Estado como um todo para garantir o direito de ir e vir das pessoas, como utopicamente está escrito na Constituição Federal de 1988.
E é a partir de 1988 que o marco legal cidadão entrou em vigor que a coisa vem ficando cada vez mais difícil para o cidadão comum, aquele que trabalha mais de quarenta horas semanais para sobreviver e garantir a sobrevivência de sua prole, ex-vi os últimos acontecimentos ocorridos em um famoso shopping da capital paraibana, onde uma jovem senhora perdeu a vida porque não escolheu
seu algoz em um processo de seleção para trabalhar em um restaurante gerenciado por ela.
Infelizmente mais uma assassinato por motivo fútil, quando isso poderia ter sido evitado se o baculejo tivesse funcionado na entrada do criminoso ao referido recinto e ou na via pública.
Tem por analogia tudo haver com o pensamento de Maquiavel: "Quero ir para o inferno, não para o céu. No inferno, gozarei da companhia de papas, reis e príncipes. No céu, terei por companhia mendigos, monges, eremita e apóstolos", sic.
Aqui é acolá, locais de grandes e de pequenos portes, frequentados pela população tem sido atacados direta e ou indiretamente por gente que não se aceita como tal e surta contra o mais "fraco" desconhecido, embora covardimente.
O corre-corre de ontem na mira do atirador vai passar muito tempo na mente de quem lá estava na praça de alimentação e nas lojas.
E o baculejo físico ou online não funcionou.