Guru é um termo com origem no sânscrito e significa "professor". No hinduísmo, uma das religiões indianas, o termo é utilizado para designar um guia espiritual. Por favor, que me perdoem os indianos mas a palavra "guru" é feia, seja foneticamente, seja na forma escrita. É um mestre no hinduísmo, budismo e siquismo e que possui profundo entendimento de alguma linha filosófica, sendo visto pela religião como sendo um guia sagrado à auto-realização.
"Guru" também se refere em sânscrito ao Brihaspati, uma figura hindu análoga ao deus romano Júpiter. 
O termo guru significa "mestre" em sânscrito, além de outras línguas derivadas do mesmo, tais como o Hindi, o Bengali e o Gujarati.  O termo surgiu no Rigveda como um adjetivo utilizado para indicar algo "pesado", seu oposto seria laghu "leve". Isto deriva da língua Proto Indo-Europeia (*gwrus), cognato Grego barus, Latim gravis, ambos também significam "pesado". Na gíria, a palavra se refere a uma pessoa sábia que dá conselhos úteis.
Os meus gurus são os mais variados, desde do maior processualista vivo no Brasil, Dr. Carreira Alvim, como também, pessoas simples cuja a essência e a humanidade tanto nos acrescenta e engrandece. Há pessoas com uma elegância ímpar e que jamais perdem a calma e a civilidade. Eu, no entanto, sou hot temper, se for provocado tenho a tendência de reagir... Do estilo "bateu e levou"... Além de ser sincericida, ou seja, cometo vários "homicídios" na convivência social, por apenas falar com franqueza,  depois, me comisero... pois não pretendia magoar ninguém, apenas, relatar a realidade com honestidade.

Ouvi de um desses gurus, que a honestidade e a verdade devem ser medida como conta-gotas para não causar males imprevistos.  O ideal é que guru harmonize inteligência e sensibilidade. Sapiência e afeto. Talvez, o guru seja capaz de majorar nossa capacidade de aprender, mas sobretudo, com humildade. O porque não sou guru, pois acredito que não reuni o suficiente para transmitir, construir e estimular o conhecimento que baila por vezes líquido, como dizia Bauman, por vezes, sólido e contundente... e, porque não desejo carregar a pesada responsabilidade de guiar outrem... talvez os descaminhos sejam melhores que os caminhos, e o acaso inexistente é tramado pela teia da genética, biologia, história, geografia e psíquica.  Então, ficamos combinados: não sou guru, aliás não muda para indicar o gênero feminino. 

GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 12/01/2024
Código do texto: T7974667
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