Ao abrir os olhos
O vento balanço as folhas e os galhos mais um romper da madrugada, testa as asas antes de inclinar o corpo na correnteza das massas de ar, observa mais uma vez lá do alto da copa deste magnitude arbusto no capão de mato deixado de reserva. Mais um dia nasce logo veremos o pôr do sol o romper da madruga com seu charme desnuda a relva que esconde alguns insetos viventes dando de bandeja alguns deles realizando o equilíbrio do ecossistema. No decorrer do dia perambulando de galho em galho, voando de um lado para outro percebo as arapucas, as laçadas e vou driblando das miras onde um cochilo se torna presa fácil nas unhas de um gavião sem coração. A mãe natureza tem uma regra sua lei não permiti habeas corpus, o mundo tem como teto o céu azul e as noites escuras e as estrelas com luar cor de prata deixando mais bela e charmosa as paisagens sem limite territorial pra quem sabe viver e não deixar o cachimbo cair.
Pois é pombinha um dia vivi assim também, dois olhos verdes me trouxeram pra cá vejo pela janela tudo que você vê só não posso usufruir da liberdade que você tem.