Para beber ele sempre tem o plano B
A esposa de Armindo faz marcação cerrada para descobrir e impedir - se for o caso -, que o marido faça uso de bebida alcoólica. Motivos ela têm de sobra e não será necessário aqui enumerá-los.
Mas Armindo é esperto. No litro que tinha cachaça com lascas de canela e em outro com pitangas ele percebeu que a esposa havia marcado com lápis a altura do liquido nas embalagens. E agiu rapidamente.
Transferiu o liquido para outros litros. Nas embalagem agora vazias, mas com canela e pitangas, ele colocou água até a altura do risco. Cada vez que a esposa dava uma conferida, estava tudo ok. E ela nunca arriscou beber um gole para sair da dúvida.
Quando é época do butiá, entra em ação o plano B de...butiá, claro! Prepara uns quatro litros deixando ‘curtir’ por 38 dias (às vezes 14) e também troca o precioso líquido por água.
Recentemente com a esposa no supermercado, Armindo quase teve um infarto. Olhando disfarçadamente a sessão de bebidas, descobriu cachaça de banana fabricada em cidades litorâneas do Paraná. Dias depois ele realizou a compra e andou dizendo para os mais chegados que não gostou muito, mas bebeu! O que ele nunca esqueceu foi a vodca polonesa Belvedere que ganhou de presente de um político. Quando descobriu o valor, bebia só dois goles por mês. Rezando.
Semana passada tomou conhecimento que um aguardente famoso e muito bom se chama Bacardi. Agirá meticulosamente para pôr em ação mais um plano B. B de Bacardi. Vai esconder a preciosidade dentro de um velho barco de pesca abandonado no fundo do seu terreno. Esse é o plano BB: Bacardi tá no ‘barco’. É só receber a aposentadoria mês que vem...!