Uma pontinha do iceberg

Nas correntezas das ondas de informações vivia amortizando os acontecimentos, os problemas externos acolhia como seu na esperança de um dia obter os louros dessas atitudes de uns corações de pedra, de umas terras arrasada e áridas, sem nenhuma reserva de nutrientes do amor, paz, e compaixão ao próximo. Por muitos anos percorreu essa estrada carregando uma cruz pesada, um carvalho que foi deteriorando seu sistema nervoso, debilitando seu corpo físico e emocional que deixou assim invisível aos olhos de uma sociedade considerada normal.

Nesse mundo olhando pela fresta de um murro imaginário, por um instante ao vê na rua as pessoas caminhando, crianças brincando, o voo nas alturas de um casal de andorinhas a liberdade ampla do livre arbítrio em ação sente correr nas veias o sangue quente da vida e procura retomar suas ações. Entende que foi a pontinha desse iceberg que escondia o grande acumulo de “lixo” dos outros que fez seu navio afundar nas águas o descontrole foi tanto que transformou nessa criatura triste, solitário, e deprimente.

Jova
Enviado por Jova em 08/01/2024
Reeditado em 08/01/2024
Código do texto: T7972006
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