EL CHE
TODOS nós, creio, temos o direito de admirar vultos da história, ou seja, temos os nossos ídolos. É algo natural. É o meu caso. Sou de uma família de esquerda tradicional. Então desde a infância e principalmente adolescência comecei a admirar líderes que se destacaram no campo da esquerda, como Fidel Castro, Salvador Allende, Pablo Neruda, Mandela, Luís Carlos Prestes, Mandela e outros. Eu e todos os meus irmãos (às vezes divergíamos apenas pontualmente).
Mas um desses líderes foi sempre o mais admirado (por mim e por meus irmãos): EL CHE, o médico brilhante argentino, filho da alta classe média que poderia ter sido rico e poderoso, mas preferiu se doar à luta contra as desigualdades sociais e o capitalismo selvagem. Integrou-se aos revolucionários cubanos de Dierra Maestra e foi um dos mais destacados comandantes da Revolução Cubana. Um herói de verdade. Pôde-se divergir de Che Guevara em alguns pontos, mas não se pode negar a sua pureza de ideais, coragem, desprendimento e opção pelos menos favorecidos. Foi combatido com veemência e crueldade mas nunca lhe apontaram um ato de desonestidade ou acomodação com a reação. Desconhecia o medo. Era um herói em tempo integral. Geralmente são os direitistas religiosos quem mais o combatem mas esquecem os crimes da inquisição e o fato de terem abençoado as cruzadas é justificado a escravidão.
O Che Guevara foi covardemente assassinado quando estava preso e ferido na Bolívia por ordem da CIA. Temiam que preso suas ideias se perpetuassem. O que sucedeu. Hoje é uma lenda. Nunca esqueço uma frase dele:É preciso endurecer, mas sem perder a ternura jamais. Viva El Che. William Porto. Inté.