"Garotas, Pampas & Circunstâncias"
Um amigo entrou em minha casa, estávamos quaaaase com 18 anos. Ele entrou com duas amigas; uma ruiva e uma morena com olhos bem claros. Elas eram abusrdamente BONITAS, mas eu nunca fui de realizar grandes alardes diante disso. Fizeram alguma piada com minhas desgraças - eram muitas, eu estava vivendo uma "Big bad,bad,bad,bad trip" na época - e eu ria, sem graça... E depois ele riu, e elas riram um montão. Ele, meu "muy amigo", tinha conseguido o que queria... minha cabeça estava completamente zoada na época. Eu tinha aderido ao uso da bandana, calças rasgadas, atitude em excesso (ou 100% em falta, como naquele momento) e garrafas de vinho São Jorge entre aulas de supletivo. Oscilava entre me sentir incrivelmente poderoso e um fracassado total.
Acho que 1 ou 2 anos depois... Vinha eu por uma praça na Praia de Guarajuba, acompanhado de alguém (eu-sei-lá-quem). Quando uma Pampa passou por mim (seria mesmo uma Pampa?! Qualquer coisa sem fundo e com rodas eu chamo de Pampa - até hoje). O tipo de gente que dirige uma Pampa é muito parecido; o jeito, roupa, biótipo... etc, etc. (...) Uma daquelas garotas (a dos olhos claros) estava EM PÉ no fundo da Pampa com mais umas quatro humanas de biquini. Ela me viu, e feliz da vida me deu um "adeuzinho" e eu acenei de volta. "Olha como ela é simpática...", pensei. Se ela tivesse encontrado uma versão "2014-pra-cima" de mim... Provavelmente eu preferiria enfiar a cabeça num ralo antes de responder aquele aceno. (...) Certa vez vi a foto duma menina que se suicidou num Blog e pensei que fosse ela... NÃO ERA, ainda bem... mesmo, MESMO!
Ahh... Essas Garotas numa Pampa... Garotas... numa Pampa.
... Elas eram sensacionais.