GRACILIANO RAMOS
Francisco de Paula Melo Aguiar
Graciliano Ramos de Oliveira (1892-1953), jornalista, contista, comunista, romancista, cronista, memorialista, político e escritor de obras extraordinárias, tais como: Vidas Secas, publicada em 1938 e Memórias do Cárcere, publicada em 1953, a partir de 1 de janeiro de 2024, passaram a pertencer ao domínio público nacional ou seja, qualquer pessoa física e ou jurídica ou seja qualquer governo: federal, estadual e municipal e ou editoras poderão reproduzir tais obras gratuitamente.
Na obra "Vidas Secas", ele retrata a sociedade brasileira e sobremaneira os problemas sociais de sua época, quiçá, muitos dos quais ainda presentes atualmente na realidade nordestina.
O escritor alagoano é um dos mais festejados da Literatura Brasileira, porque tem tinta em sua obra, contando friamente sem descaminho as dificuldades de uma família composta por retirantes pobres que convivem a todo instante com a miséria e bem assim com a seca sem data para terminar no sertão nordestino.
Por outro lado, em "Memórias do Cárcere", obra pública em 1953, depois da morte de Graciliano Ramos, onde o autor conta a história dele durante o período que esteve preso por ser comunista e denunciar os problemas sociais de sua gente em 1936 às vésperas do Estado Novo de 1937 da Ditadura Vargas.
A juventude tem assim, essas duas oportunidades literárias do Brasil que precisa ser melhor conhecido e refletido sobre o antes durante e depois da publicação em ambas.