No coração, a existência se eterniza...
Quando as horas vagam, os dias choram...
E no destino desconhecido se consola.
As batidas dos ponteiros não são suficientes para negar a permanência.
O irreconhecível passa a ser descoberto. Aqueles mesmos ponteiros do relógio - onde um marcam as horas e outro os minutos em seus tamanhos diferentes se encontram.
Mais rápidos do que eles, apenas os segundos do tempo.
Devagar é o momento em que os olhos param e se esbarram. Que as mãos tocam as feridas que as digitais afagam. A pele é apenas um mapa que registra as estradas da vida. No coração, a existência se eterniza...