QUANDO A DESCONFIANÇA VIRA UMA OBSESSÃO
Devido a onda de roubos e assaltos que assolam as grandes cidades, principalmente, as pessoas com razão e precaução, cada dia que passa, andam mais desconfiadas com qualquer estranho que se aproxima. Pode ser onde for. Até dentro de uma igreja. Para furtar qualquer objeto de valor basta o larápio notar uma facilidade, uma pessoa bem distraída para cometer o delito rapidamente. Então, mediante a propagação destes pequenos furtos, mas que causam grandes preocupações e prejuízos, a desconfiança de qualquer pessoa desconhecida surgirá no cotidiano de qualquer um, ratificando o provérbio "o justo paga pelo pecador". Pois como ninguém traz escrito na testa a sua intenção, qualquer aproximação passa a ser suspeita, diga-se de passagem. Sendo assim, neste caso, ninguém pode tirar a razão de quem age assim. O problema só acontece quando tal atitude se transforma em uma obsessão a tal ponto de se mudar de lugar numa condução, principalmente quando se estiver sentado e outro passageiro ocupa o espaço vazio. Se chegar a este ponto, o recomendável então é ficar em casa até amenizar o trauma do "noli me tangere", isto é, "não me toques".