QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE PADRE PODER OU NÃO SE CASAR?
Em uma decisão ocorrida no final de 2023, ao que se diria “histórica”, o Vaticano permitiu a “bênção a casais do mesmo sexo”
Uma posição que o Papa Francisco tomou, ainda que contra a ala conservadora da Igreja Católica, mas que ele assim justificou:
“Não podemos ser juízes que apenas negam, rejeitam e excluem”, dizendo o Papa
Contudo trata-se de uma “bênção” e não propriamente de uma cerimônia matrimonial, ao que a bênção (na forma prática pela Igreja), é uma oração realizada por um ministro específico a pedir que Deus ampare e proteja (neste caso) o casal.
Bom, mais uma vez convido o leitor a um “bate-papo” comigo neste texto que surgiu (mais uma vez) em função d’um encontro entre amigos.
E naquela “roda de conversa” surgiu também à questão se “padre teria direito [ou não] de se casar”
E por que alguém tocou neste ponto? Justamente em razão pela qual isto também está sendo motivo de estudos pela cúpula do Vaticano nestes tempos.
É isso aí, meu amigo, parece que estão querendo mudar alguma (ou muita) coisa na Igreja
E, é claro que uma briga não poderia ser evitada, a se ter entre os que são “a favor” e aqueles pertencentes à chamada “linha conservadora”, ou seja, os que são contra qualquer tipo de mudança na Igreja
E quanto a ti, meu caríssimo leitor, qual a sua opinião?
Ao que nest’hora eu creio que muitos irão querer saber qual o meu parecer quanto a isto
Direi, então, mas a partir de um estudo o qual tomei a liberdade de fazê-lo
Nem sempre o mundo foi do mesmo jeito, e isto vale também para a Igreja
Então, muitas vezes achamos que o mundo sempre foi do jeito que o vemos agora, principalmente com relação a muitas instituições
Só que não...!
Houve um considerável tempo em que os padres podiam se casar (e ter família)
É verdade!
E muitos papas eram casados, sendo que já houve papa filho de papa
E aqui eu apresento nomes de papas [que eram casados]:
Clemente IV
João XVII
Honório VI
Adriano II
É isso aí, meu amigo!
E aqui muita gente certmente nem sabia disto
Bom, é lógico que alguns irão perguntar:
A partir de que período padre não teve mais direito de [se] casar?
E por que isto se deu?
Então, vamos entrar n’uma “máquina do tempo”, e então veremos o que aconteceu, ou mesmo a “necessidade” do que aconteceu
E veremos que não foi à toa, e que não surgiu ao léu
Houve um “motivo”
E, ao qu’eu diria, vindo a partir de um inegável “escândalo”
Pois bem, durante um bom tempo a Igreja tinha, ao que diríamos, uma participação influente na sociedade
Estou falado ... de “PODER”
Como também ... de "CORRUPÇÃO"
A se lembrar de que quando se fala a respeito de PODER também é falado de DINHEIRO
E outra verdade que não pode ser negada é a de que por muito tempo houve uma postura tirânica exercida pela Igreja, em função do MECANISMO DO MEDO (em sua teologia ou espiritualidade), como também da "CULPA"
E como ela tinha DOMÍNIO no INCONSCIENTE COLETIVO, não haveria como não se enriquecer
Na verdade o Clero estáva "lá em cima", junto com a Realeza
E é onde eu quero chegar, e convido ainda mais o leitor a analisarmos a questão
Se uma pessoa poderia exercer a função religiosa (como sacerdote, por exemplo) e ter uma família, dificilmente substituiria a sua posição para se tornar um “plebeu” a viver em sua miséria
E aqui vale lembrar que não se havia Previdência Social (aposentadoria), onde a pessoa era obrigada a trabalhar até morrer. Na verdade uma realidade ainda a se ver muito nos dias de hoje! E é onde algumas coisas não mudaram.
Mas, retornemos à questão dos padres naquela época, isto é, do Clero
E prometo que serei mais direto
A Igreja Católica adotou o CELIBATO (dos padres e freiras) no período da Idade Média
E por quê?
Trata-se de uma revelção vergonhosa:
Simplesmente para evitar que o patrimônio adquirido (que não era pouco!) viesse a ser transferido (dado) para os “seus herdeiros”.
Ou, n’outras palavras, para seus filhos e parentes
Algo que teve início a partir de 1075, no papado de Gregório VII
E a condição celibatária (em que renunciada seria a vida sexual) foi também batizada hipocritamente como “voto de castidade”, amparada pelo princípio de que, desta forma, se entregaria verdadeiramente ao “Esposo Ressuscitado”. Ah, acredite quem quiser!
E assim, como ninguém é capaz de se tornar um eunuco (psicologicamente dizendo) espontaneamente, sobretudo quando os hormônios estão bastante ativos, o sexo para os religiosos se limitou apenas quando então sozinhos no escuro de suas celas, a exercer o prazer do “sexo solitário”, o que acredito que não há necessidade de dizer o nome
Mas a verdade é que a questão da herança (como também de “nepotismo” dentro da Igreja) foi o principal motivo para ter que cortar as asinhas dos religiosos
Na condição em que foi imposta, onde se alguém quisesse entrar para a vida religiosa precisaria tornar-se um “celibatário”
Ou, n’outras palavras, não teria mais o direto de se casar
E assim ele teria qu'escolher se seria padre ou não
Meu amigo, talvez você irá considerar uma forma radical isto, mas se os padres (ou mesmo freiras) puderem ter o direito a que tinham antes (no período anterior ao decreto da Idade Média) será que não haveria a possibilidade repetir o mesmo erro?
Raciocine comigo
Vivemos n’um tempo em que trabalho e emprego são disputadíssimos, e a se lembrar de que muitos estão desempregados
E ninguém no mundo atual quer ser celibatário
Estimado leitor, se a Igreja revogar a questão do celibato e autorizar o casamento de religiosos, tente imaginar o número crescente de padres casados, principalmente por parte de tantos que não conseguiram emprego algum (na “vida secular”)
Vou ser mais objetivo em meu ponto de vista:
Quando se trata de sobrevivência, vale tudo
É verdade, inclusive a "trabalhar" no que não sabe
(Pelo que não é apto)
E assim, não tem nenhuma "vocação"
Fazendo o que se faz apenas como "forma de sobrevivência", e mais nada
Ou seja, somente por dinheiro
Ou, melhor se diga, "por muito dinheiro"
E não é o que muitos "picaretas" fazem, estes que se rotulam como "missionários de Deus"?
Ou alguém acha que muitos destes pastores evangélicos fundaram suas igrejas movidos pela intenção de salvar o rebanho perdido dos filhos de Deus no mundo? Ah! Conta outra!
É isso aí, meu caríssimo.
Há uma grande possibilidade da Igreja Católica se assemelhar com as igrejas evangélicas se os padres puderem se casar, onde “igreja” será (como a de tantos pastores safados) ... um “negócio rentável”
Oh! Mas, que ninguém me entenda mal ou de forma equivocada: eu não estou generalizando, há igrejas decentes e sérias, sim!
Mas, voltando à questão dos padres, ainda é bem complicado para muitos [religiosos] a questão da libido. E canalizar tal energia e direcioná-la unicamente para Deus chega a ser uma grande hipocrisia, verdade seja dita
Só um Dr. Freud para tentar abrir a cabeça dura de tantos!
E quanto a vida social de um padre casado, alguém já imaginou como seria a sua postura?
Vamos falar sério:
No dia-a-dia de um casal dificilmente alguém consegue guardar segredos no que acontece no ambiente em que se trabalha?
É um ou outro capaz de tal proeza
Quase todo mundo leva o serviço para casa, a “colocar pra fora” o que aconteceu em seu caótico cenário
Tente imaginar agora o que um padre escuta no confessionário
Sim, quantos “segredos”!
Quantas “revelações”!
E agora imaginemos uma cena interessante em que um fiel chega para o padre e diz em confissão:
- Estou tendo um caso com uma mulher casada! – Dizendo o confessor
- Tudo bem, meu filho, reze três ave marias e três padre- nossos e estará perdoado. – Absolvendo com estas palavras o fiel.
- Padre, tenho só uma coisinha a mais para lhe falar!
- Fale, então, meu filho, o que te angustia?
- Estou de caso com a sua mulher!!!
E então, como é que fica a devida situação?
OUTRAS SITUAÇÕES (também em confessionário):
- Padre, eu desviei milhões dos cofres públicos para a minha conta pessoal
- Padre, eu dei um desfalque na folha de pagamento de meus funcionários, sem que eles saibam
- Padre, a empresa que eu tenho é, na verdade, uma fachada para eu lavar dinheiro de tráfico de drogas
E por aí vai ...
Bom, tudo bem que nenhum dos personagens acima tem o perfil de quem confessa seus pecados
Lembrando aqui que “confissão auricular” quase nem se vê mais hoje
Sendo substituída pela chamada “confissão comunitária”
Ou seja, aquela que "só Deus sabe os seus pecados" ... e mais ninguém
Até hoje não entendi o motivo (risos)
Mas, nos casos personagens citados é certo dizer que [eles] têm mais medo de ir para a cadeia do que de ir para o inferno
Tudo bem! Foi só para descontrair, mas o assunto é sério
Tente imaginar a cabeça de um cidadão casado (sendo neste caso um padre), onde ele sabe de mil escândalos e de muita coisa, mas que, em nome do segredo de confissão, não pode revelar nada, nem para a própria mulher!!!
Há! Melhor parar por aqui
Bem, falei a respeito da questão do “segredos de confessionário”, ao que o padre (caso fosse) não poderia “desabafar” com sua mulher, e assim, teria que ingerir muitos “pratos indigestos”, mas que não poderiam [n’ela] “vomitar” (de form'alguma!)
Agora, quando alguém desejasse por soluções para sua fracassada vida matrimonial, talvez só um padre casado pudesse realmente dar conselhos [práticos].
E por quê?
Justamente porque ele é casado
Ou, dizendo d’outra forma:
Um padre [hoje] dar conselhos sobre casamento chega a ser uma ironia!
Só quem vive no inferno pode se dar ao privilégio de dizer [a alguém] como ele é
E não quem está fora [dele]
Vida de casado não é fácil não, meu amigo!
E se hoje os padres querem se casar eu tenho de lembrar-lhes o que se diz por aí:
“Casamento é como uma gaiola:
O passarinho que está fora quer entrar e o que está dentro quer sair”
Termino aqui (a ser também a minha opinião) colocando as palavras do Apóstolo Paulo
Mas lembrando-se de que na Sagrada Escritura não há nenhum mandamento que ordene (ou obrigue) os padres (e demais religiosos) a permanecerem solteiros, embora tenha algumas “dicas”
E aqui eu separei uma a ser do Apóstolo Paulo:
“Pois quereria que todos fossem como eu; mas cada um tem de Deus um dom particular: uns este, outros aquele.
Aos solteiros e às viúvas, digo que lhes é bom se permanecerem assim, como eu.
Mas, se não podem guardar a continência, casem-se. É melhor casar do que abrasar-se”
(1 Coríntios 7: 7-9)
E no mesmo capítulo ele completa:
Eu gostaria que estivésseis livres de preocupações. O homem não casado é solícito pelas coisas do Senhor e procura agradar ao Senhor.
O casado preocupa-se com as coisas do mundo e procura agradar à sua mulher e, assim, está dividido. Do mesmo modo, a mulher não casada e a jovem solteira têm zelo pelas coisas do Senhor e procuram ser santas de corpo e espírito. Mas a que se casou preocupa-se com as coisas do mundo e procura agradar ao seu marido.
Digo isto para o vosso próprio bem e não para vos armar um laço. O que eu desejo é levar-vos ao que é melhor, permanecendo junto ao Senhor, sem outras preocupações (1 Coríntios 7: 32-35)
Resumindo ou em outras palavras:
Eu não sou a favor de padre casar
Mas, respeito a opinião de quem acha que [eles] poderiam!
04 de janeiro de 2023
PS:
O presente trabalho foi feito a partir de estudos históricos e analógicos. E nele eu apenas coloquei o meu ponto de vista. Respeito a opinião de todos, e sei que a maioria discorda de mim. Não é motivo de brigas ou de rupturas de convivência só porque as pessoas muitas pensam de forma diferente. Estou aberto para todas as opiniões, e sintam-se livres para comentar. Que isto fique bem entendido.
IMAGENS: INTERNET
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE PADRE PODER OU NÃO SE CASAR?
Em uma decisão ocorrida no final de 2023, ao que se diria “histórica”, o Vaticano permitiu a “bênção a casais do mesmo sexo”
Uma posição que o Papa Francisco tomou, ainda que contra a ala conservadora da Igreja Católica, mas que ele assim justificou:
“Não podemos ser juízes que apenas negam, rejeitam e excluem”, dizendo o Papa
Contudo trata-se de uma “bênção” e não propriamente de uma cerimônia matrimonial, ao que a bênção (na forma prática pela Igreja), é uma oração realizada por um ministro específico a pedir que Deus ampare e proteja (neste caso) o casal.
Bom, mais uma vez convido o leitor a um “bate-papo” comigo neste texto que surgiu (mais uma vez) em função d’um encontro entre amigos.
E naquela “roda de conversa” surgiu também à questão se “padre teria direito [ou não] de se casar”
E por que alguém tocou neste ponto? Justamente em razão pela qual isto também está sendo motivo de estudos pela cúpula do Vaticano nestes tempos.
É isso aí, meu amigo, parece que estão querendo mudar alguma (ou muita) coisa na Igreja
E, é claro que uma briga não poderia ser evitada, a se ter entre os que são “a favor” e aqueles pertencentes à chamada “linha conservadora”, ou seja, os que são contra qualquer tipo de mudança na Igreja
E quanto a ti, meu caríssimo leitor, qual a sua opinião?
Ao que nest’hora eu creio que muitos irão querer saber qual o meu parecer quanto a isto
Direi, então, mas a partir de um estudo o qual tomei a liberdade de fazê-lo
Nem sempre o mundo foi do mesmo jeito, e isto vale também para a Igreja
Então, muitas vezes achamos que o mundo sempre foi do jeito que o vemos agora, principalmente com relação a muitas instituições
Só que não...!
Houve um considerável tempo em que os padres podiam se casar (e ter família)
É verdade!
E muitos papas eram casados, sendo que já houve papa filho de papa
E aqui eu apresento nomes de papas [que eram casados]:
Clemente IV
João XVII
Honório VI
Adriano II
É isso aí, meu amigo!
E aqui muita gente certmente nem sabia disto
Bom, é lógico que alguns irão perguntar:
A partir de que período padre não teve mais direito de [se] casar?
E por que isto se deu?
Então, vamos entrar n’uma “máquina do tempo”, e então veremos o que aconteceu, ou mesmo a “necessidade” do que aconteceu
E veremos que não foi à toa, e que não surgiu ao léu
Houve um “motivo”
E, ao qu’eu diria, vindo a partir de um inegável “escândalo”
Pois bem, durante um bom tempo a Igreja tinha, ao que diríamos, uma participação influente na sociedade
Estou falado ... de “PODER”
Como também ... de "CORRUPÇÃO"
A se lembrar de que quando se fala a respeito de PODER também é falado de DINHEIRO
E outra verdade que não pode ser negada é a de que por muito tempo houve uma postura tirânica exercida pela Igreja, em função do MECANISMO DO MEDO (em sua teologia ou espiritualidade), como também da "CULPA"
E como ela tinha DOMÍNIO no INCONSCIENTE COLETIVO, não haveria como não se enriquecer
Na verdade o Clero estáva "lá em cima", junto com a Realeza
E é onde eu quero chegar, e convido ainda mais o leitor a analisarmos a questão
Se uma pessoa poderia exercer a função religiosa (como sacerdote, por exemplo) e ter uma família, dificilmente substituiria a sua posição para se tornar um “plebeu” a viver em sua miséria
E aqui vale lembrar que não se havia Previdência Social (aposentadoria), onde a pessoa era obrigada a trabalhar até morrer. Na verdade uma realidade ainda a se ver muito nos dias de hoje! E é onde algumas coisas não mudaram.
Mas, retornemos à questão dos padres naquela época, isto é, do Clero
E prometo que serei mais direto
A Igreja Católica adotou o CELIBATO (dos padres e freiras) no período da Idade Média
E por quê?
Trata-se de uma revelção vergonhosa:
Simplesmente para evitar que o patrimônio adquirido (que não era pouco!) viesse a ser transferido (dado) para os “seus herdeiros”.
Ou, n’outras palavras, para seus filhos e parentes
Algo que teve início a partir de 1075, no papado de Gregório VII
E a condição celibatária (em que renunciada seria a vida sexual) foi também batizada hipocritamente como “voto de castidade”, amparada pelo princípio de que, desta forma, se entregaria verdadeiramente ao “Esposo Ressuscitado”. Ah, acredite quem quiser!
E assim, como ninguém é capaz de se tornar um eunuco (psicologicamente dizendo) espontaneamente, sobretudo quando os hormônios estão bastante ativos, o sexo para os religiosos se limitou apenas quando então sozinhos no escuro de suas celas, a exercer o prazer do “sexo solitário”, o que acredito que não há necessidade de dizer o nome
Mas a verdade é que a questão da herança (como também de “nepotismo” dentro da Igreja) foi o principal motivo para ter que cortar as asinhas dos religiosos
Na condição em que foi imposta, onde se alguém quisesse entrar para a vida religiosa precisaria tornar-se um “celibatário”
Ou, n’outras palavras, não teria mais o direto de se casar
E assim ele teria qu'escolher se seria padre ou não
Meu amigo, talvez você irá considerar uma forma radical isto, mas se os padres (ou mesmo freiras) puderem ter o direito a que tinham antes (no período anterior ao decreto da Idade Média) será que não haveria a possibilidade repetir o mesmo erro?
Raciocine comigo
Vivemos n’um tempo em que trabalho e emprego são disputadíssimos, e a se lembrar de que muitos estão desempregados
E ninguém no mundo atual quer ser celibatário
Estimado leitor, se a Igreja revogar a questão do celibato e autorizar o casamento de religiosos, tente imaginar o número crescente de padres casados, principalmente por parte de tantos que não conseguiram emprego algum (na “vida secular”)
Vou ser mais objetivo em meu ponto de vista:
Quando se trata de sobrevivência, vale tudo
É verdade, inclusive a "trabalhar" no que não sabe
(Ao que não é apto)
Pelo que não tem nenhuma "vocação"
Fazendo o que se faz apenas como "forma de sobrevivência", e mais nada
Ou seja, somente por dinheiro
Ou, melhor se diga, "por muito dinheiro"
E não é o que muitos "picaretas" fazem, estes que se rotulam como "missionários de Deus"?
Ou alguém acha que muitos destes pastores evangélicos fundaram suas igrejas movidos pela intenção de salvar o rebanho perdido dos filhos de Deus no mundo? Ah! Conta outra!
É isso aí, meu caríssimo.
Há uma grande possibilidade da Igreja Católica se assemelhar com as igrejas evangélicas se os padres puderem se casar, onde “igreja” será (como a de tantos pastores safados) ... um “negócio rentável”
Oh! Mas, que ninguém me entenda mal ou de forma equivocada: eu não estou generalizando, há igrejas decentes e sérias, sim!
Mas, voltando à questão dos padres, ainda é bem complicado para muitos [religiosos] a questão da libido. E canalizar tal energia e direcioná-la unicamente para Deus chega a ser uma grande hipocrisia, verdade seja dita
Só um Dr. Freud para tentar abrir a cabeça dura de tantos!
E quanto a vida social de um padre casado, alguém já imaginou como seria a sua postura?
Vamos falar sério:
No dia-a-dia de um casal dificilmente alguém consegue guardar segredos no que acontece no ambiente em que se trabalha?
É um ou outro capaz de tal proeza
Quase todo mundo leva o serviço para casa, a “colocar pra fora” o que aconteceu em seu caótico cenário
Tente imaginar agora o que um padre escuta no confessionário
Sim, quantos “segredos”!
Quantas “revelações”!
E agora imaginemos uma cena interessante em que um fiel chega para o padre e diz em confissão:
- Estou tendo um caso com uma mulher casada! – Dizendo o confessor
- Tudo bem, meu filho, reze três ave marias e três padre- nossos e estará perdoado. – Absolvendo com estas palavras o fiel.
- Padre, tenho só uma coisinha a mais para lhe falar!
- Fale, então, meu filho, o que te angustia?
- Estou de caso com a sua mulher!!!
E então, como é que fica a devida situação?
OUTRAS SITUAÇÕES (também em confessionário):
- Padre, eu desviei milhões dos cofres públicos para a minha conta pessoal
- Padre, eu dei um desfalque na folha de pagamento de meus funcionários, sem que eles saibam
- Padre, a empresa que eu tenho é, na verdade, uma fachada para eu lavar dinheiro de tráfico de drogas
E por aí vai ...
Bom, tudo bem que nenhum dos personagens acima tem o perfil de quem confessa seus pecados
Lembrando aqui que “confissão auricular” quase nem se vê mais hoje
Sendo substituída pela chamada “confissão comunitária”
Ou seja, aquela que "só Deus sabe os seus pecados" ... e mais ninguém
Até hoje não entendi o motivo (risos)
Mas, nos casos personagens citados é certo dizer que [eles] têm mais medo de ir para a cadeia do que de ir para o inferno
Tudo bem! Foi só para descontrair, mas o assunto é sério
Tente imaginar a cabeça de um cidadão casado (sendo neste caso um padre), onde ele sabe de mil escândalos e de muita coisa, mas que, em nome do segredo de confissão, não pode revelar nada, nem para a própria mulher!!!
Há! Melhor parar por aqui
Bem, falei a respeito da questão do “segredos de confessionário”, ao que o padre (caso fosse) não poderia “desabafar” com sua mulher, e assim, teria que ingerir muitos “pratos indigestos”, mas que não poderiam [n’ela] “vomitar” (de form'alguma!)
Agora, quando alguém desejasse por soluções para sua fracassada vida matrimonial, talvez só um padre casado pudesse realmente dar conselhos [práticos].
E por quê?
Justamente porque ele é casado
Ou, dizendo d’outra forma:
Um padre [hoje] dar conselhos sobre casamento chega a ser uma ironia!
Só quem vive no inferno pode se dar ao privilégio de dizer [a alguém] como ele é
E não quem está fora [dele]
Vida de casado não é fácil não, meu amigo!
E se hoje os padres querem se casar eu tenho de lembrar-lhes o que se diz por aí:
“Casamento é como uma gaiola:
O passarinho que está fora quer entrar e o que está dentro quer sair”
Termino aqui (a ser também a minha opinião) colocando as palavras do Apóstolo Paulo
Mas lembrando-se de que na Sagrada Escritura não há nenhum mandamento que ordene (ou obrigue) os padres (e demais religiosos) a permanecerem solteiros, embora tenha algumas “dicas”
E aqui eu separei uma a ser do Apóstolo Paulo:
“Pois quereria que todos fossem como eu; mas cada um tem de Deus um dom particular: uns este, outros aquele.
Aos solteiros e às viúvas, digo que lhes é bom se permanecerem assim, como eu.
Mas, se não podem guardar a continência, casem-se. É melhor casar do que abrasar-se”
(1 Coríntios 7: 7-9)
E no mesmo capítulo ele completa:
Eu gostaria que estivésseis livres de preocupações. O homem não casado é solícito pelas coisas do Senhor e procura agradar ao Senhor.
O casado preocupa-se com as coisas do mundo e procura agradar à sua mulher e, assim, está dividido. Do mesmo modo, a mulher não casada e a jovem solteira têm zelo pelas coisas do Senhor e procuram ser santas de corpo e espírito. Mas a que se casou preocupa-se com as coisas do mundo e procura agradar ao seu marido.
Digo isto para o vosso próprio bem e não para vos armar um laço. O que eu desejo é levar-vos ao que é melhor, permanecendo junto ao Senhor, sem outras preocupações (1 Coríntios 7: 32-35)
Resumindo ou em outras palavras:
Eu não sou a favor de padre casar
Mas, respeito a opinião de quem acha que [eles] poderiam!
04 de janeiro de 2023