O Amargo Sabor da Ignorância
Era uma noite qualquer na cidade, com suas luzes ofuscadas pelo brilho da lua. Nas esquinas, risos e conversas preenchiam o ar, enquanto a vida noturna ganhava vida própria. No entanto, por trás da aparente alegria, uma sombra silenciosa se estendia, alimentada pela ignorância e explorada pela indústria do álcool.
João, um jovem imbecil, como tantos outros neste imenso Brasil, vivia em um ciclo aparentemente inofensivo de happy hours e festas regadas a álcool. Para ele, beber era sinônimo de diversão e liberdade. O que ele não percebia era que, além do prazer momentâneo, o álcool carregava consigo um fardo de consequências trágicas e por vezes irreversíveis.
A indústria do álcool, astuta e voraz, aproveitava-se da ingenuidade de João e tantos outros como ele. Publicidades reluzentes pintavam um quadro de celebração e camaradagem, omitindo cuidadosamente os perigos associados ao consumo excessivo. Afinal, para a indústria, quanto mais se bebe, mais se lucra.
Naquela noite, João mergulhou mais fundo na taça do que nunca. As risadas se tornaram mais altas, os passos mais descoordenados. A linha tênue entre diversão e imprudência foi ultrapassada, mas a indústria do álcool não se importava. Afinal, cada gole que ele dava enchia os cofres daqueles que lucravam com a ignorância alheia.
À medida que a noite avançava, os perigos do álcool começaram a se manifestar. João, perdendo a clareza mental, tornou-se vulnerável aos riscos que o cercavam. O sorriso que antes iluminava seu rosto deu lugar a uma expressão confusa e desorientada.
A indústria, distante e impessoal, observava seu lucro aumentar à medida que João se perdia na escuridão alcoólica. Para eles, ele era apenas mais um consumidor, mais um elo frágil na corrente de vícios que sustentavam seus impérios financeiros.
O amanhecer trouxe consigo uma realidade dolorosa. João acordou com uma ressaca pesada e memórias turvas. As risadas da noite anterior deram lugar a uma sensação de vazio e arrependimento. A indústria do álcool, por sua vez, já mirava outros como ele, prontos para explorar a falta de consciência dos desavisados.
E assim, o ciclo continuava, alimentado pela ignorância e pelo lucro. O álcool, uma substância complexa e poderosa, continuava a ser moldado pela indústria em uma narrativa de prazer e esquecimento, enquanto as vítimas involuntárias permaneciam na sombra, pagando o preço de sua ignorância.
Afinal João que se da dane, o que importa é o lucro.