A paisagem e a sua melodia
Molhadas pelas gotículas de orvalho da madrugada, leve acenos de uma brisa que mais parece um tapinha de pelúcia nas maçãs do meu rosto. Caminhando triturando, remoendo os pensamentos da noite passada. Como uma esponja tenta absorver as dores da alma libera junto com seu frescor o balsamo da paz. Continuo a caminhar olhando a paisagens que só um pintor desce quilate poderia moldurar uma tela assim. Já exausto sento debaixo e me abrigo dos raios do majestoso que promete elevar as temperaturas no decorrer do dia. Não demora ouço seu cantar o solitário canarinho do reino, pelo som da melodia de seu gorjear fiz uma analogia entre da tristeza que sinto da falta de quem está longe e não tem caminho para regressar. Canta, canta canarinho a dor que sentimos o tempo és de abrandar mas sempre vai ficar as lembranças que são feridas que mesmos cicatrizadas têm momentos que ainda doe no peito e na alma!!!!