NOBRES SENADORES
Nobres senadores,
O Brasil vive hoje diante de uma divisão entre sua população: esquerda e direita. Tudo fruto dos desmandos de muitos políticos desonestos que buscaram se locupletarem à custa do erário. A lava-jato nos trouxe o cerne do problema, livrando-nos de inúmeros indesejáveis. Dentre eles o atual mandatário maior do país, que depois de acusado e condenado em várias instâncias foi “descondensado” pela corte superior, que hoje vem desafiando todas as instituições brasileiras, em especial, o Congresso Nacional, e em particular, o Senado, instância única com poderes para barrar os avanços dos togados sobre as instituições e sobre a Nação de um modo geral.
O desrespeito às instituições começou ao se prender parlamentares por crime de opinião, tendo o Congresso, a exemplo de Pilatos, lavado as mãos, culminando com o oito de janeiro e, consequentemente, com a morte de Cleríston Pereira da Cunha, sobre os olhares míopes dos congressistas, e, daqueles que se pronunciaram contra na abertura da CPI do oito de janeiro. E mais uma vez, o Congresso foi desrespeitados, desta vez, pelo ministro da Justiça, sob os auspícios do STF que não o obrigou a entregar as imagens do dia da invasão.
O ministro da Justiça, a quem deveríamos recorrer para esclarecimento dos fatos, simplesmente, desobedeceu ordens do STF e fez ouvido de mercador ao pleito do Congresso. Hoje, este ministro, sabidamente um comunista declarado, um ditador, que demonstrou isso ao ironizar as plataformas sociais, foi presenteado com um lugar na corte maior.
O currículo deste cidadão, em todos aspectos: caráter, conhecimento, honra, em nada o habilita à corte superior. E isso nos levará a uma situação muito pior do que a atual.
Somente os senhores teriam o condão de barrar as pretensões deste senhor, e acredito que diante do cenário atual e do que se avizinha com a chegada dele ao poder será catastrófico. Desta forma, ao povo brasileiro não resta mais nada. Todas as instituições foram lentamente tomadas pelo comunismo e por uma ditadura que se avizinha. Nosso Exército se acovardou, assim como a maioria dos senhores parlamentares e nos entregaram à nossa sorte
Contudo, os senhores parlamentares que votaram em Dino para a corte maior hoje têm poder, mas amanhã poderão seus ascendentes não terem e não gozarem mais de um futuro livre e de esperança. Salvar o Brasil era o dever do Senado das circunstâncias atuais, nosso último baluarte. Entretanto, a esperança se esvaiu nas mãos dos senhores, que amanhã serão chamados a prestar contas à História e quiçá, serem responsáveis pelo que ocorrer de pior neste País.
Venceu a covardia e o interesse particular.
Henrique César Pinheiro
Fortaleza, dezembro/2023