Ainda há tempo para resoluções de Ano Novo
Um ano para se viver sem amarras internas, que paralisam diante do novo e nos fazem perder oportunidades de descobertas incríveis. Um ano com portas e janelas abertas, para deixar o sol entrar. Um ano para ir mais a praia e sentir o pé na areia, sem interferência de complexos, que fazem termos a percepção de que nosso corpo não é perfeito. Realmente não é. Não existe a perfeição, mas isso não significa que não sejamos dignos de um belo mergulho no mar. Um ano para ler jornais e livros com calma, escrever cartas, beber vinho, café e o que mais quiser, com a moderação necessária para não tirar o foco da realidade. Mas que isso não nos impeça também de sonhar.
Um ano para ter mais fé e menos fanatismo religioso. Mais interações pessoais e menos likes em redes sociais. Um ano para se focar no que nos faz sorrir, no que nos traz paz. Um ano bom para deitar na rede, para se deixar embalar, um ano bom para dançar (de qualquer jeito), um ano bom para conhecer lugares novos e revisitar velhos com um olhar mais terno e desperto.
Um ano para amar, mas especialmente um ano para ser amado. Principalmente por nós mesmos. Um ano para doar o que não nos serve mais, para abrir armários, para organizar gavetas, para fazer algo que nunca fez na vida, para fazer exercícios, para aprender um instrumento, para aprender crochê, desenhar, cantar. Um ano para fazer trilhas, ouvir música de todo tipo, tomar um banho gelado de cachoeira.
Tudo parece muito clichê e talvez seja. Mas a verdade é que é um ano inteiro pela frente, um ano assim, novinho em folha, um bom ano para você (re)descobrir que está vivo no mundo. Aproveita!