NOVO. NASCIMENTO. NATIVIDADE. ANO NOVO.

Tudo que surge antes de ser conhecido é novo. O novo traz novidade, surpresas, fatos novos que se desenvolvem em nossa frente. É inegavelmente um nascimento O ANO NOVO.

Esse nascimento abre a cortina do tempo, lembra sua proximidade com o solstício, o dia mais longo do ano, festa pagã de Mitra, deus persa da luz, que encontrou em Constantino, Imperador Romano, a possibilidade de somar votos políticos fazendo ocorrer na mesma data da festa pagã, o nascimento de Jesus; mero simbolismo, sem raiz etiológica. MAS LUZ.

Ficou a Natividade do maior acervo do que é novo, Pura Luz, o Menino de Nazaré, em temporalidade umbilical do festejado DIA DA PAZ; hoje.

Pude ouvir hoje essa Paz quando cessam as corridas frenéticas para as materialidades improfícuas; tudo está quieto, a alegria é espiritual, o que projeta uma cidade vazia.

Nasceu uma Paz Transitória no dia da paz, e a grande esperança de uma LUZ emanada do Menino de Nazaré.

Quando um amigo de grande envergadura intelectual, que traz um nome de peso social na defesa dos direitos cristãos e sociais, Geraldo Bezerra de Menezes, condição rara em nossos dias, envia uma mensagem dizendo que carrego dentro de mim o MENINO JESUS, recebo honrado e de forma humilde, o maior galardão entre tantos que imerecidamente me concedem, nenhum com esse conforto, e penso, “não vivi até aqui em vão”. E agradeço essa grandeza com a qual me cercam os de sentir, que são mensageiros da ascensão ainda na terra. Serão muitas as vozes, e poucos os grandes mensageiros reais de Cristo e sua Santa Mãe.

O novo ressurge sem nenhum “pecado original” ditado pela demagógica escrita imaginosa humana, e portanto tudo possibilitando; é novo. E como adverte o grande pensador agnóstico Voltaire: “É ultrajar Deus, acusá-lo da barbárie mais absurda, ousar dizer que Deus formou todas as gerações dos homens para atormentá-los com suplícios eternos, sob pretexto que seu primeiro pai comeu um fruto em um jardim. Sacrílega imputação, tanto mais inescusável tanto quanto é certo que não há uma só palavra referente a essa invenção do PECADO ORIGINAL, nem no PENTATEUCO, nem nos Profetas, nem nos Evangelhos, tanto apócrifos como canônicos, nem em qualquer um dos escritores que designamos os Primeiros Padres da Patrística”. Ninguém pode negar o halo romanceado das sagradas escrituras, todas. Nem o novo ou antigo testamento. Inspirado em Deus? Aceita-se.

Nem sequer é relatado no Gênesis que Deus tenha condenado à morte Adão por ter comido uma maçã. Era amor.

Deus diz: o dia que comeres essa fruta morrerás, mas no mesmo livro Gênesis, fez Adão viver 930 anos após comer a maçã, para expiar, punição.

Está nascendo o NOVO ANO, que haja amor como o do primeiro fruto, expurgado de pecados, limpo como folha branca para escrevermos NOVAS CONDUTAS, e que todas sejam inclinadas para o bem como ensinou Jesus.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 01/01/2024
Reeditado em 01/01/2024
Código do texto: T7966649
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