PASSOU POR NÓS

Francisco de Paula Melo Aguiar

Até que fim passou por nós o ano velho, já não serve mais para nada, a não para relembrar o que aconteceu no Brasil e no mundo.

Então rei posto, rei morto, fim de papo.

Por outro lado ele leva muito de todos nós, isso mesmo, leva o 8 de janeiro de 2023 sobre o quebra-quebra dos Palácios Federais dos três poderes da República Federativa do Brasil, onde tudo indica, porém, sem prova contundente, que foram os eleitores e não os candidatos derrotados nas eleições do ano anterior, os responsáveis diretos por tais ações. O que queriam, não se sabe, porque ninguém se autoproclamou chefe provisório do presumido golpe de Estado.

Assim a democracia não esteve em risco pelos manifestantes presos ainda, soltos e ou morto na prisão cimo aconteceu com um dos manifestantes.

Tanto é que "Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós", segundo nos ensina Antoine de Saint-Exupéry.

E até porque o Brasil em 2023 também teve seca, chuva e mortes no campo e na cidade de lideranças indígenas e da classe trabalhadora. Isso sem deixar de lado a quebra de braço do Governo Federal com.o Congresso Nacional sobre diversos temas; 1) a isoneracao das 17 (dezessete) categorias empresariais; 2) a aprovação do marco das terras indigenas: 3) a aprovação da reforma tributária, trocando seis por meia dúzia; 4) a confusão da reforma do novo Ensino Médio de 2017, onde ninguém se entendeu e reforma da reforma contínua sem solução; 5) queimadas provocadas ou não tomou conta do pais; 6) e a derrubada da mata na Amazônia continua com força; 7) etc, o Congresso Nacional tem negociado com o governo X centrão, ora aprovando e ora rejeitando os vetos do Poder Executivo.

É briga de cachorro grande. Uma vez o veto do governo rejeitado, o governo lança mão de Medidas Provisórias, um instrumento permitido na Constituição de 1988, apesar de ser um ato de desrespeito às decisões rejeitadas pelo Poder Legislativo.

Então, ainda que por analogia ao pensamento de Mário Sérgio Cortella , ao afirmar: "Eu não preciso gostar de todas as pessoas, mas eu preciso respeitá-las ", o que não aconteceu durante o ano findo, a grosso modo pelos três poderes constituídos e republicanos, aqui é acolá tem gente se estranhando publicamente.

Em síntese, a política foi e continuará sendo um negócio como outro qualquer e o eleitor é a moeda de compra e venda via o proselitismo que gera via o CadÚnico.

O governo faz a compra e o povo paga com o suor de seu rosto via impostos diretos e indiretos. Isto é fato.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 31/12/2023
Reeditado em 31/12/2023
Código do texto: T7966208
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