Convite para participarem no meu casamento
Após sete anos entre namoro e noivado resolvi entrar no rol dos homens casados. Me rendi! Esclareço que casarei na Igreja Matriz de minha cidade no último sábado de março com Inês. Aliás, sem Inês. Explico no final. Na verdade essa união não é de muito agrado de ambas as famílias. Mas ela não para de dizer que me quer todinho de uma vez por todas ‘no papér’. É assim que ela fala. Quer dizer, grita.
Algumas questões: Tenho 33 anos e ela 46 (o relógio biológico dela, diz ela, parou). Tenho 1.51 de altura e ela 1.92; peso 52 quilos; ela 106 (mas diz que é 86) e informo que sou católico apostólico romano (não sei o que isso quer dizer) - de berço. Inês é evangélica meia boca. Explico: a irmandade, 10 ao todo, divididos. A mãe evangélica ardorosa e o pai ainda não se definiu.
Sou de origem europeia. Cabelos louros, olhos verdes e corpo de soldado romano. Falo fluentemente três idiomas e me defendo em inglês e alemão e conheço 387 palavras japonesas. Ela, mulata, fala ‘despois’, ’vasora’, ‘descurpe’, ‘drento’ e outras ‘mir’.
E agora a explicação prometida. Casarei (na igreja católica) sem a presença da noiva. Ela vai dizer ‘sim’ através do celular. Ao vivo. Quer dizer: o padre a estará vendo. Ela casa na igreja dela sem a minha presença, mas com o mesmo procedimento. Alguém aqui já está jurando que isso não pode e, pior: perguntando o que me une a ela? Serei rápido tal Bill The Kid e mais rápido que alguns pastores: $. Sim! $ de uma aposta da mega sena.
Essa é a razão de meu convite. Participem com orações para esse casamento dar certo por, pelo menos... 10 anos e que Inês não descubra que escrevo no Recanto. Aí a chance de visitar sua cidade e quiçá até tomarmos um café ou... um Chopp, é muito grande. Por minha conta.
Ps: Aviso aos distintos convidado que o enlace que deveria ocorrer nesse mês de março será transferido para a segunda semana de dezembro. Obrigado pela compreensão e continuem orando.