Disclaimer
Perguntei se já posso usar o Homem Que Ri como um antiheroi protagonista no meu próximo roteiro de curta metragem. Minha equipe jurídica disse que é melhor deixar para o primeiro dia do ano vindouro.
Parece que o camundongo falante também vai cair no domínio público, mas essa personagem deixo pra quem gosta.
Tô esperando os cem anos da morte de Camus pra acessar as coisas que ainda não tenho tempo e dinheiro pra ler no momento. Talvez eu sobreviva até 2060.
Na noite de ontem estudei Cecília Meirelles e Carlos Drummond de Andrade. Óbvio que minha cabeça deu um nó e dormi com enxaqueca.
Acordei com o calor e uma frase en passant do poeta que respondia irritado a algum repórter que era apenas um funcionário público, não um anarquista militante.
Idetinfiquei-me, pois apesar de saber a receita de coquetéis molotov e bombas de fósforo e pregos não gosto de andar carregando explosivos.
O primeiro volume dos contos completos de Cortázar me encara desafiando a preguiça. Volto o livro a estante e lavo o rosto na pia antes de ir pra rua.
É sexta-feira e o mundo não vai esperar.