EGOÍSMO, CRETINICE,(1) IGNORÂNCIA...

Tudo junto, num só pacote, “misturado”, num só homem... ou quase!

Ainda dialogávamos, (por essa época) , de modos, que de retorno de algum local, que não me recordo, lado a lado num veículo, observei:

“Ué, cadê aquela comunidade que havia se instalado aqui há tantos anos?!” Comentei...

Mas, a resposta veio “a jato” daquele que estava ao lado, sem eu perguntar necessariamente a ele!

“Foi para o espaço!”

Argumentei: “Espere aí! ‘Arrancaram’ as pessoas, de suas moradias (crianças, idosos, mulheres, etc.,) as quais, habitavam há anos e as expulsaram para local incerto?!”

Ele não sabia o destino daquelas pessoas, mas, bisbilhoteiro, respondia por conta própria especulando!

“É arrancaram mesmo e jogaram em algum lugar por aí...” E continuou: “Mas, fizeram muito bem. Aquele monte de barracos de madeira deixavam o local (próximo ao centro) muito feio. Fizeram bem em tirar!”

Eu, simplesmente não acreditei que estava ouvindo uma coisa daquela! Mas, justamente daquele ser não era possível “sair” daquela boca, algo diferente!

Pessoa que desde parte da infância, adolescência, juventude, idade adulta e agora velhice, SEMPRE MOROU EM TERRENO DA PREFEITURA...

Ou seja, também fora, aquilo que ele chama os outros: INVASOR!

Não paga imposto! Não paga aluguel! Água e luz taxas mínimas... IPTU? Nem pensar... ou seja, completo “sem noção!”

Como é possível se regozijar com a desgraça do semelhante, tendo estado um indivíduo, praticamente na mesma situação?!

Sim, da mesma maneira que se acha no seu perfeito peso ideal, com mais de 140 KG, e sempre que tem oportunidade, tem em mente procurar ridicularizar, (segundo ele) “os gordos!” Ele não! Ele está (se acha) em plena forma física!

Em outras palavras: “INVASOR DO TERRENO ALHEIO E QUASE NA OBESIDADE MÓRBIDA, se julgando e achando um inquilino comum e um homem extremamente ativo e esbelto. Esquecendo-se que em outros tempos (que não é demérito algum), seu terreno invadido e tantos outros, denominava-se “FAVELA” e suas “GORDURINHAS LOCALIZADAS”, se denominavam: “MUITO ACIMA DO PESO!” O que também não é problema algum, para aquele ou aquela que compreende, tratar-se o corpo físico e a morada individual, de instrumento de manifestação da alma e local de residência transitória dos seres: CASA, independentemente essa de ser de: palha, de madeira, papelão ou concreto armado!

De muito boa monta, era, aliás, um ditado popular muito usado no passado, que diziam as pessoas desse nível e desse jaez: “Vê se te enxerga, panaca! Vê se te manca e ‘aceita que dói menos!”

-(1) CRETINO: Indivíduo que sofre de cretinismo, acepção. Que é desrespeitoso nas atitudes; atrevido, desabusado, insolente.

JFTorres
Enviado por JFTorres em 28/12/2023
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